Há algum tempo não se define mais o átomo, pura e simplesmente, como sendo a menor partícula da matéria. Com o avanço das pesquisas surgiram definições mais aprofundadas comprovando a existência de partículas ainda menores no próprio átomo em níveis subatômicos. Algumas partículas subatômicas são denominadas férmions, bósons, hádrons, léptons e quarks, e diante de novas descobertas também se incluem nesse rol as partículas chamadas de antimatérias do domínio das pesquisas quânticas.
As pesquisas mostravam que os quarks seriam as menores partículas de matéria. Os quarks são encontrados dentro dos prótons, que já são partículas mínimas localizadas no núcleo de um átomo. Entretanto, já nos surgem notícias de resultados, em recentes experiências, dando conta de que, após bombardeamentos, foram encontradas novas partículas que hipoteticamente seriam fragmentárias de quarks. Portanto, os quarks podem subdividir-se em partículas ainda menores. É notória a ideia de que grupamentos de átomos constituindo a matéria como antes entendida, vão escapando das definições acadêmicas rígidas e didáticas e avançando para a observação de que se deve construir outro edifício com melhores conceituações, pois a matéria é agora vista como um produto muito mais dinâmico e volátil. Mais que isso: é necessário à ciência, nos parâmetros da metafísica científica, dar oficialmente à matéria status mais honroso e elevado, conduzindo-a para um patamar mais audacioso, em que o processo de materializar e desmaterializar, há bilhões de anos começado com o Big-Bang, após o enigmático “nada”, seja visto não pelo acaso de uma explosão.
As suspeitas da existência das dimensões quânticas devem servir como partida para realmente demonstrar que a energia preenche não somente ao universo visível como aos invisíveis, formando tipos diferentes de concentrações, ordenados sob determinadas condições para virem justamente compor dimensões inter relacionadas, elaboradas muitíssimo antes de a matéria do sistema solar vir à existência. E isso não pode ser acidental e nem ocasional como teimam em afirmar os cientistas céticos de plantão, quando assim definem infantilmente a origem da matéria. O que hoje metodologicamente os homens de ciência suspeitam ou comprovam, os místicos de antanho sempre afirmaram e continuam modernamente a afirmar, corroborados cada vez mais pelas correções dos postulados oficiais, que os pesquisadores são obrigados a fazer diante de novas e inegáveis descobertas de impacto.
Uma teoria científica da formação do universo - como sempre voltada unicamente para a matéria - diz que o universo foi criado de fora para dentro, que a concepção de um espaço vazio dando origem ao Big-Bang é errada, pois o espaço já era preenchido pela matéria que começou a se expandir. Reafirma também, essa mesma teoria, a perspectiva acadêmica antiga de que o espaço é curvo e se você viajar em linha reta pelo cosmos acabará chegando ao mesmo ponto de onde partiu. Semana passada li a afirmação de outro cientista dizendo que o universo é reto como uma tábua. Nota-se que, se de um lado há avanços nas experiências laboratoriais, por outro lado as filosofias e elucubrações científicas parecem voltar às débâcles do século XVI, ou menos. Há cientistas cujas concepções pessoais não são nenhum pouco diferentes dos místicos desequilibrados e de devotos portadores de arrebatamentos extremos, pois erram com seus positivismos e racionalidades céticas tanto quanto saem a imaginar romanticamente.
Bem, se o espaço antes já possuía um tipo de matéria, quem a colocou ali, ou como se teria formado? De onde ela viria, pois não deveria haver um princípio, como tudo na vida? Nesse particular, os esotéricos dão novos banhos de maneira direta nas hipóteses científicas, naturalmente sem os formulismos ou equações rocambolescos tão característicos dos homens cerebrais. Havia, sim, um tipo de matéria antes de o Deus de nosso sistema solar iniciar sua construção, mas era caótica, não ordenada nem frutuosa, que se situava bem acima da perspectiva científica, sendo sutilíssima, inimaginável, que deu formação à todas as dimensões superiores que as concepções de supercordas quânticas somente arranham em suspeitas, e que, por último, deu formação ao universo material. E aqui reside a diferença entre a teoria do Big-Bang criando somente a matéria concreta, e a esotérica da matéria-raiz preexistente que preenche todas as dimensões do sistema solar.
Quanto aos átomos, sabem os ocultistas e esotéricos que todos os corpos das manifestações-vida de nossas individualidades são constituídos de um mundo atômico insuspeitado pelas mais avançadas teorias da ciência, ou jamais detectados pela processualidade de suas metodologias. E nem desconfiam ainda, os homens de ciência, que de tempos em tempos os impulsos do Logos (ou Deus Criador do sistema solar), ainda não exauriram os seus recursos de criação e vêm formando novos elementos químicos, que são elencados e comemorados pelos investigadores científicos como descobertas recentes, mas que sempre tinham existido. São suas glórias. Também ignoram que há os átomos químicos já conhecidos, e os ocultos e desconhecidos com estruturas completamente diferentes de tudo quanto a ciência já coligiu.
A ciência empreende esforços intensos e milhares de horas ao ano para a decifração do aspecto matéria. Os átomos da ciência, embora cada vez mais subdivididos e enriquecidos em seus núcleos por bombardeamentos de raios e partículas, demonstraram que podem desencadear efeitos terrivelmente letais, irreversíveis ao homem e à natureza. Vide a bomba atômica, a de hidrogênio, a bomba de nêutrons e armas eletrônicas das mais variadas espécies.
A tendência das pesquisas sobre átomos e o conhecimento cada vez maior dos códigos dos genes do DNA, encaminham o homem para o domínio parcial da matéria, mas a que preço? Apesar dos benefícios que o conhecimento atômico nos trouxe é grande o perigo que paira sobre a humanidade, uma vez que o homem não conseguiu ainda domar sua natureza instintivo-animal, em qualquer grau da intelectualidade que se encontre.
Os átomos são a vida, a natureza, o sistema solar. O Sol é um macro átomo e o desenho de os elétrons girando e descrevendo órbitas em torno do núcleo é a mesma analogia dos trânsitos de planetas em torno do Sol. Tudo na natureza se repete a demonstrar que os sistemas apresentam sempre analogias, quer simplesmente agrupados e coordenados no propósito de interagirem sob leis regentes mecânicas, quer já produzindo efeitos e resultados elásticos. Mas se o homem interfere afastando em demasia os elementos de seus princípios naturais, a elasticidade de seus efeitos pode se distender ou acelerar suas consequências, e novas causas surgirão dentro do eterno girar causa-efeito-causa. E tanto mais se tente artificializar fora das condições normais, mais a natureza demonstrará - nem sempre harmoniosamente - quais são os caminhos naturais a retomar.
Os átomos físicos respondem aos impulsos das leis físicas, do ritmo normal e evolucionário com que o Logos ou Deus impregnou a toda a criação. Existe nesses átomos uma aura energética, que são suas emanações expandindo-se ao ritmo de seus movimentos rotatórios que produzem o calor interno, e de certa maneira o magnetismo. Os átomos se chocam, se agrupam, realizam trocas, se atraem e se repelem sob as ações das forças centrífugas e centrípetas externas. Sob a ação de altas temperaturas se desassociam, perdem características básicas e se reúnem para formar outros elementos conhecidos, como no caso do hidrogênio passando a hélio e o hélio passando a carbono. Agregados, eles constituem campos vibratórios e podem ir formando reações encadeadas.
Os átomos que compõem a matéria de nossos corpos espirituais agem de outra maneira, mas produzem nos campos vibratórios a que se acham agregados, reações típicas em vários aspectos, relacionadas ou não com o mundo físico concreto. Uma consciência não estando encarnada na Terra trará uma curva nas expansões e reações de seus átomos que se fechará na aura do último corpo com que esteja se manifestando. Ou seja, se o corpo astral de uma consciência é o último corpo em atividade de cima para baixo, ela terá o trabalho de ancoragem da aura energética no plano astral. E por que estou dizendo isso? Porque desejo demonstrar mais adiante como o comportamento de um homem pode ser mudado invisivelmente pela ação de outra consciência que não possua corpo físico.
Para que esse tema seja aceito é necessário que se admita a vida nos mundos internos ou se acredite de fato na existência desses mundos internos. O cético ao dizer que a ciência não aceita essas crendices, perde a ótima oportunidade de ficar calado. A própria ciência, num beco sem saída desde o avanço das pesquisas quânticas relacionadas com a natureza e potencialidades dos átomos, afirma não poder ir adiante sem admitir um Ponto Central de onde emana toda a manifestação da energia vida-matéria. Se a ciência desejar pode chamá-lo de Princípio Único, Fonte Universal, Moto Perpétuo, Moto Contínuo, Princípio Racional, Super Mente ou qualquer coisa do gênero. As conclusões desse setor mais avançado dos paradigmas e teologismos científicos, vieram ao reconhecimento pelo fato de as investigações da matéria jamais chegarem a um termo final, avançando sempre para o indefinível, demonstrando que o desenho do átomo e as circunvoluções dos elétrons em torno do núcleo são somente possibilidades concebíveis através de rastros ou ondas de energia, não sendo percepções finais ou definitivamente concretas.
O reconhecimento de outros níveis mais além das conhecidas estruturas do átomo, trouxe novos enigmas na medida em que a mecânica quântica constatou que os elétrons registram suas presenças como energia muito mais volátil do que antes entendido. Seus rastros suspeitados desaparecem sem que se saiba como, transformando-se ora num tipo de partícula, ora perdendo essa forma aparentemente estável, vindo surgir novos padrões energéticos num mundo subatômico ultramicroscópico, visto também alterar-se o dinamismo das relações entre os elementos do núcleo e dos elétrons.
Acredito que com o avanço das pesquisas no campo da física quântica melhor se entenderá que não há um mundo subatômico como atualmente entendido, em níveis abaixo do átomo. A grosso modo, a ideia de algo debaixo do tapete que somente pode ser constatado ao levantá-lo, dará lugar a ideia de que é acima ainda do teto que as coisas se originam, descem e formam o chão, obviamente não estando contidas e nem condicionadas ao tapete das conjeturas. Somente existirá um mundo subatômico ao se admitir o átomo como uma realidade tecida e associada a uma condição última concreta e estável, e tudo o que esteja acima represente os dogmas científicos da materialidade. Acredito também que com o tempo virá a comprovação de que o aparente abaixo, escapando ao aprisionamento da metodologia científica, seja somente um subcomando de um arquétipo acima - maior e principal de padrões móveis - cuja incumbência é prover qualidades à matéria segundo preordenação superior.
Se a ciência não procurar avançar na investigação da alma como algo altamente energético circunscrito a uma dimensão perfeitamente inserida numa visão relativista do “quantismo”, terá seu caminho investigativo mais longo. Pois mesmo essa forma de vida em dimensão superior, com padrões energéticos não mensuráveis pela acuidade dos atuais métodos científicos, ainda assim está contida num processo evolucionário de vida finita, sujeita a transformações sob um conjunto de forças e fatores circunstanciais que a cercam e a aprisionam a um mundo de constantes movimentos e inter-relações.
O átomo somente foi descoberto recentemente pela ciência. Em 400 a.C. os filósofos gregos Demócrito e Leucipo já o conheciam, descrevendo-o como a menor partícula da matéria. A partir do século XVI o átomo passaria a ser investigado com maior interesse pela comunidade científica, aparecendo em trabalhos de gente famosa como Pierre Gassendi, Robert Boyle e Robert Hook, Isaac Newton, Antoine Lavoisier, Proust, John Dalton e outros. Cada um daria sua contribuição para o avanço do conhecimento sobre esse elemento, antes chamado indivisível da constituição da matéria, hoje bem diferente das iniciais proposições filosóficas e científicas: já mais desnudo, mais rebuscado, multifacetado como matéria-energia.
Essas descobertas e redescobertas, no entanto, verificaram-se no campo das pesquisas materiais. À exceção dos avanços da mecânica quântica para dimensões além da tridimensionalidade de nosso mundo concreto, ainda que sob perspectivas somente teóricas, o átomo funciona unicamente na matéria física não importando suas minúcias microscópicas. Assim batem e rebatem os físicos da antiga. Esse dogma ainda prevalece sobre o quantismo pela dificuldade de a física moderna fornecer contornos substanciais definitivos ao mundo científico, da maneira ortodoxa que o mundo científico deseja e necessita. Entretanto, a física moderna reage e vem montar o Grande Colisor de Hádrons, que dentre outras incursões no campo do imaginário científico pretende saber mais sobre outras dimensões, pesquisando profundamente do quantismo, ambicionando buscar descobrir a origem do universo a partir de Bóson, conhecida como partícula de Deus. Bem, nesse caso, a ambição não é somente do conhecimento, mas de os orgulhosos cientistas virem a tornar-se o próprio Deus o que, convenhamos, seria a maior das bazófias em todos os tempos. Ou quem sabe, a maior das teorias herética científicas de toda a história.
Bem, os teóricos do mundo - extremados e ferozes críticos ao quantismo - não poupam elogios ao Colisor de Hádrons, enquanto é sabido nos meios científicos verdadeiramente operantes daquela gigantesca máquina, que no cerne recluso e hermético de suas pesquisas há sistemáticas tentativas em descerrar os véus da matéria, abrindo definitivamente as cortinas às novas janelas dimensionais.
Enquanto a ciência entra por corredores e labirintos para descobrir as origens e segredos da matéria, esotéricos e místicos viajam desde há milênios por tapetes voadores, penetrando por dimensões superiores, armazenando e edificando pirâmides de conhecimentos acima do campo material. Na realidade, viajam há milhões de anos!
O conhecimento esotérico nos diz que há um mundo atômico invisível em cada ser, em cada homem, em cada vida revestida de forma que se reflete em sucessivos e diferentes efeitos na matéria sólida constituída de átomos físicos. Esses átomos, no entanto, não são exatamente os mesmos detectados pela ciência concreta. Embora detenham segmentos positivos, neutros e negativos com cargas elétricas que ionizam, não possuem as mesmas formas anatômicas dos átomos físicos, em decorrência de suas necessárias atuações noutros campos vibratórios sob as ações de leis desconhecidas da ciência material. Talvez devêssemos chamá-los “átomos etéricos” quando tratássemos de nossas vidas etéricas, “átomos astrais” quando tratássemos de nossas vidas astrais e “átomos mentais” quando, da mesma maneira, tratássemos de nossas vidas mentais. Aos átomos do mundo físico concreto, poderemos manter a mesma referência ocultista que os identifica por “átomos químicos”.
Há para a ciência esotérica sete níveis de matéria, que são: sólido, líquido, gasoso, etérico, superetérico, subatômico e atômico, e os átomos ao transitar de um a outro desses níveis da matéria, mudam a forma, tanto mais ao reagirem uns com os outros para resultar noutros elementos. Esses níveis cabem todos no corpo físico humano, conquanto as ciências ocultas sabem que há dois veículos de matéria que compõem a expressão de uma unidade física qualquer. No homem são chamados o corpo denso e o corpo etérico.
Os céticos e pseudo que escrevem sobre assuntos científicos têm achado graça e debochado muito dessas explicações dos esotéricos, porque estando aqueles contestadores uniformemente seduzidos pelos compêndios acadêmicos, somente reconhecem a matéria em três estados: o físico, o líquido e o gasoso, talvez ainda o pastoso. No entanto, fingem ignorar que há grupos de cientistas que percorrem outras escalas das pesquisas, mesmo sem infiltrar-se nos domínios da física quântica, que vão descobrindo outras propriedades mais avançadas da matéria em estado de energia, e apresentam suas teses. Embora esses investigadores mais sensíveis representem a ciência material, são ignorados em suas conclusões, como são ignoradas as proposições sobre matéria, energia e força, e outras mais, apresentadas pela milenar sabedoria esotérica, que muito antes das conclusões científicas já eram conhecidas.
Ao aceitarmos que o homem possui outro veículo chamado de corpo etérico, formado basicamente dos quatro éteres que emanam do mundo etérico permeante ao planeta Terra, precisamos ir mais além e entender que há dois outros corpos em níveis vibratórios acima do corpo etérico, chamados corpo astral e corpo mental. Esses três corpos, juntos com o corpo físico, formam o quadrado que simboliza a personalidade terrena. Nessa anatomia, quanto aos aspectos fisiológicos da personalidade, o esotérico diferencia seus conceitos da psicologia em vista de a psicologia sugerir que todas as alterações no comportamento humano sediam-se no cérebro, embora destaque a mente como um elemento quase indissociado do cérebro.
É perfeitamente detectável a qualquer pessoa a existência de um mundo atômico invisível em nossas vidas, uma vez que diariamente temos oscilações em nossos humores e pensamentos que nos remetem de um estado de ânimo para outro. E todas as oscilações que sentimos no emocional e as que se passam em nossos pensamentos relativas aos padrões de ideias, estão impregnadas das energias absorvidas pelas células de nossos corpos superiores onde o mundo atômico é indissociado. Para o esotérico isso é mais do que uma certeza, é a realidade insofismável, mesmo porque algumas das causas das oscilações transitam por condutos de sua sensibilidade mediúnica, intuitiva ou desfilam diante da vidência.
As energias absorvidas pelos habitantes da Terra são diversas, provindas de várias direções ou fontes. Mas todas as energias provêm, direta ou indiretamente, do Sol de nosso sistema solar, do cosmos onde se situa a Via Láctea, ou de mais distante ainda. Essas energias ao chegar a nós em fluxos naturais, se difundem pelas células de nossos corpos superiores, após penetrar pelos seus núcleos normalmente representados por um átomo galvanizante de toda a célula, transferindo-se de um nível a outro, e finalmente atingindo os nossos corpos físicos. Em seus caminhos, os fluxos vão deixando rastros de energia que são absorvidos pelos sistemas de nossos corpos superiores. O Sol ao energizar os átomos livres e flutuantes que permanecem na atmosfera da Terra, também propicia a que se formem conjuntos de sete átomos que são tanto absorvidos pela respiração como pelo sistema de chacras de nossos corpos etéricos.
Esse último processo de absorção de energias incorre numa ação mais física propriamente, vindo afetar de modo direto nossas estruturas orgânicas, por se tratar de energias adaptadas a atmosfera do planeta. Há, identicamente, a absorção específica de um tipo de energia através da pele, provinda das refrações dos raios solares, após os raios terem penetrado o solo planetário, e após a energia ter sido requalificada por inteligências do mundo etérico, os Devas que ali trabalham em permanente vigília para o bem da humanidade e dos demais reinos.
De todas as maneiras, os átomos são sempre os principais atores de tudo quanto nos rodeia no cenário da natureza, e no que somos constituídos em nossas organizações de matéria. Nada é perdido após a dissolução da matéria em todos os reinos, há sempre um mesmo número de átomos providenciado pelo Logos ou Deus Criador, para uso, aplicação e transformação nos processos de vida e evolução planetária. Esses átomos são indestrutíveis, e uma vez livres dos aprisionamentos nas organizações das diversas formas da matéria, ou após a morte de corpos físicos, retornam para seus reservatórios naturais.
O mundo atômico tem para o esotérico significado e importância transcendente às teorias da funcionalidade unicamente material.
Cada corpo da personalidade humana: o físico-denso, o físico-etérico, o emocional ou o mental, detém vidas atômicas fervilhantes que assumem papéis além do trabalho agregador dos tecidos da matéria. Os átomos - sabem os esotéricos - possuem inteligência mais sensível e participativa do que suspeita a ciência material. Na verdade, à visão esotérica, a inteligência dos átomos se manifesta segundo a ordem daquilo que eles compõem, seja uma pedra, árvore, animal ou pessoa. Nos animais e pessoas são participativos em associado das ações diversas, tanto malignas, benignas, construtivas ou destrutivas, pelo fato desses dois reinos incursionarem nos patamares do emocional e mental.
Os animais, embora já despertem o raciocínio e façam uso dele das mais variadas maneiras, ainda estão subjugados quase que inteiramente aos fatores instintivos que os comandam. O homem, no entanto, por representar a categoria superior sobre a terra avança para as faixas do emocional mais refinado, do intelecto, e de um estado de consciência e arbítrio cada vez mais amplo, sem, entretanto, se ter ainda emancipado do instinto que nele sedia muitas de suas ações e reações. A personalidade humana só é completa com a funcionalidade de todos os seus corpos, embora em graus diversos de valores. Ao contrário, povos ou famílias étnicas sem esses traços, ou os tendo somente embrionários, não podem deter verdadeiramente o status de personalidades já formadas. Nesses casos, a atomicidade de seus corpos continua a responder ao automatismo das leis da evolução, aliado aos fortes instintos atávicos de seus grupamentos de vidas naturais que neles continuam a ecoar fortemente.
O mal e o bem estão presentes e incorporados nas energias atômicas. Há tanta malignidade nos átomos quanto há disposição para as boas realizações. De tal forma nossas vidas estão fusionadas aos átomos, que com eles se formam entidades coletivas que atuam diretamente sobre as emoções e pensamentos e os dirigem segundo suas intenções.
O mal na Terra remonta às civilizações primitivas, calculadas em ter existido há milhões de anos. A civilização lemuriana surgiria a uns dezoito milhões de anos como a primeira raça humana sobre a Terra sob o planejamento que o Logos, ou Deus Criador organizou e mandou seus Ministros nele trabalhar. O planejamento terreno estabelece o surgimento e pleno desenvolvimento de sete grandes raças raízes, até que se emancipem do ciclo de encarnações. Entretanto, o planeta Terra já teria sido palco de outras civilizações que aqui teriam antes vivido e por razões as mais diversas foram extintas ou deixaram o planeta.
Mesmo durante o período lemuriano e no atlante, o mal avançou de diversas formas, agregando um tipo de energia corrosiva e dilacerante às vidas animal e humana e à atmosfera. Na realidade, o mal tem origem cósmica, viaja pelo éter, atravessa barreiras dimensionais e se ancora em planetas onde as organizações malignas desejam ali materializar suas intenções. As humanidades em formação, não tendo ainda suficiente maturidade para entender e rechaçar as diversas e enganosas formas do mal caem em suas redes e os malignos renovam sempre seus ciclos destrutivos. É verdadeiramente impossível precisar há quantos milhões de anos as inteligências malignas viajam organizadamente pelos espaços na tentativa obstinada de sempre buscar o domínio da matéria através dos seres viventes.
Essas forças opositoras se tornam cada vez mais poderosas na medida em que não encontram resistência na vida espiritualizada. Em todos os tempos usam com mestria a inteligência humana para alcançar seus objetivos, dominando homens de todas as categorias sociais nas diversas áreas de atividades. Nem mesmo religiosos, ou homens do conhecimento esotérico escapam de suas malhas se assim se permitirem com suas invigilâncias, e muitos perdem seus livres-arbítrios quando consciente ou inconscientemente com eles se associam tornando suas vidas atômicas veículos dos malignos.
O mundo atômico é muito mais dinâmico e pulsante nos corpos espirituais. Há uma herança em nosso íntimo de um passado distante. Todo o bem que vivemos intimamente bem como os males, as doenças, e muitas das limitações humanas são decorrentes de causas que envolvem as vidas atômicas. Quando o homem aceitou as sugestões dos malignos que aportaram na Terra veio quebrando as cadeias que os átomos saudáveis formavam em seus corpos, dando ensejo a que pelos milênios vindouros uma contaminação se estendesse por toda a sua alma.
As energias que atravessam as camadas atmosféricas do globo planetário vitalizam os átomos e assim eles podem sempre agir dinamicamente em seus processos naturais de vida e transformações da matéria. Os povos de Atlântida, muito embora tivessem tido uma longa vida de avanços e apogeus em suas civilizações como, por exemplo, períodos de 100.000 anos de paz e aprendizados, tiveram também decadências. Apesar das guerras que povos mais gloriosos eram obrigados a empreender, suas constituições físicas e espirituais, até certo período, não haviam ainda se contaminado com as formas da magia negra que o mal traria posteriormente para a Terra. Foi somente após essa contaminação que a Atlântida passou a revelar sua face negra começando a surgir as batalhas entre o bem e o mal em proporções continentais.
Por milênios as forças do mal se reforçaram e granjearam adeptos que fundaram organizações unicamente para as práticas da magia negra. Horrorosos rituais com sacrifícios humanos e de animais se tornaram comuns em muitos grupamentos étnicos. Os representantes da face negra vindos de fora do planeta trabalharam intensamente o magnetismo que o usavam como hipnose para dominar as pessoas e as tornar suas vítimas e servidoras. Quando o mal triunfava e os principais e estratégicos postos dos governos atlantes estavam sob o controle dos magos negros, a Hierarquia Planetária houve de provocar a inversão dessas forças negras e o afundamento de muitas extensões de terra e grandes ilhas onde habitavam as etnias corrompidas. Isso foi feito inicialmente num só e grande golpe, mas ao longo dos anos, como não cessassem ainda as práticas malignas, novas extensões de terra continuaram a sofrer destruições parciais ou totais.
As resenhas sobre as catástrofes do continente de Atlântida nos dão conta de que houve a cisão do enorme continente e partes dele afundaram de imediato; outras partes ficaram isoladas em muitas ilhas. Sabe-se também que continentes ou terras, obedecem geologicamente a uma morfologia adrede delineada, funcionando como uma balança de dois pratos. Ou seja, quando um segmento geológico é invertido para dentro do orbe, nalgum outro lugar reverte outra parte em contraposição. Assim deve ter acontecido com ilhas e terras que se elevariam acima do horizonte relativo, passando a constituir-se em novos solos e acidentes geográficos, em âmbitos planetários.
Em 75.025 a.C., aconteceram novas explosões de gás, maremotos e terremotos que destruíram as ilhas de Ruta e Daitya. Nessa ocasião, o Egito novamente submergiu temporariamente repetindo o acontecido há 200.000 anos. Em 9.564 a.C. uma terceira inundação cobriu o mesmo Egito, porém dessa vez por pouco tempo. Temos, a propósito, um relato encontrado num dos livros Maia do Yucatán, segundo o qual há a seguinte descrição dos momentos finais à submersão de Poseidonis, a última significativa ilha remanescente da civilização atlante:
"No ano 6 Kan, no 11º. Muluc do mês Zac, ocorreram terríveis terremotos, que continuaram ininterruptos até 13º. Chuen. O país de colinas de barro, a terra de Mu, foi sacrificado, duas vezes lançado ao ar e de repente desapareceu durante a noite. O chão continuou a ser sacudido por forças vulcânicas. Sob essa pressão a terra afundou e levantou diversas vezes em vários lugares. Finalmente, os movimentos estancaram na superfície e dez países tinham sido separados, encontrando-se aos pedaços. Incapazes de sustentar a força das convulsões, eles afundaram com os 64.000.000 de habitantes, 8.600 anos antes desse livro ser escrito."
O que entendemos desse relato é que a ilha de Poseidonis representava o centro principal da civilização atlante naquele momento, mas havia outros países ou reinos, e ilhas menores habitados. Após as convulsões Poseidonis afundou, acontecendo o mesmo com os demais países.
Muitos povos que habitavam espalhadamente esse grande continente, nos momentos dos cataclismos ficaram separados pelas águas em locais longínquos, ou em continentes como a África, que abrigaria muitas etnias da raça negra, ou nas Américas, onde a cultura indígena permaneceria até as invasões pelos europeus. Outras partes preservadas ou emergentes, mais tarde se agregariam política e geograficamente em cinco continentes. Essa separação permitiu que por milênios muitos povos desenvolvessem suas culturas isoladamente dos demais continentes, e mantivessem muitas tradições dos tempos de Atlântida. No entanto, houve grupamentos e etnias que desde o início tinham sido especialmente preservados das hecatombes, e antes das destruições foram conduzidos a salvo para distantes regiões. Nesses locais, por milênios, desenvolveriam civilizações esplêndidas sem nenhum contato com qualquer outro povo, desaparecendo após cumprir seus ciclos de manifestações sem que delas o mundo tivesse tido notícias.
O mal, entretanto, uma vez disseminado na Atlântida, sempre retornaria naqueles que dele se haviam contaminado, através de suas centenas de reencarnações. É sabido pelos esotéricos que tudo o que realizamos na Terra ou deixamos de realizar, permanece registrado na memória dos átomos de nossos veículos astral e mental, ou em nosso corpo causal sob especiais relações de sucessos ou de lacunas. Desse modo, permaneceu na humanidade a contaminação da energia deletéria e desagregante que se impregnara em seus átomos, por conta das muitas ações da magia negra. O que passou a existir na Atlântida, pouco antes de sua destruição, foi a expansão a níveis praticamente continentais de um grande elemental artificialmente construído pelos magos negros, que era uma espécie de campo de energia negativa, produto dos muitos sacrifícios, das práticas malévolas e rituais satânicos.
É também sabido pelos esotéricos que as ações empreendidas por uma coletividade em direção a um objetivo em comum, constroem um campo de energia ou força onde cada unidade dá e recebe, ficando, portanto, associados e implicados naquelas realizações. É, basicamente, o mesmo princípio da construção das chamadas egrégoras. Os ocultistas repetem sempre a máxima de Hermes Trimegisto: “como é em cima é embaixo, como é embaixo é em cima”. E Jesus já dizia em suas pregações que “aquilo que ligamos na Terra ligamos no céu, e o que desligamos no céu desligamos na Terra”.
Assim, a hierarquia de nosso planeta ao provocar a destruição do continente de Atlântida, primeiro reverteu a energia do gigantesco elemental construído de matéria “etéreo-astral” a cada um que dela participava, nas medidas de suas entregas, o que deve ter causado, imaginamos, implosões íntimas e sofrimentos atrozes. Essa energia permaneceria entranhada nas colônias atômicas malignas dos corpos astrais e mentais de seus coparticipes, não podendo ser descartada sem mais nem menos, senão ao cabo de muitos milênios por meio de doenças expiatórias e drenantes, a exemplo de cânceres e outros males. Além disso, a energia condicionada nos átomos contaminados pressionaria a memória subconsciente de cada ego, buscando condições externas idênticas as do passado para de novo se manifestar. Assim, a magia negra em todos os tempos pós-Atlântida conseguiu “acordar” muitos dos antigos adeptos e seguidores reencarnados, reorganizando cultos ou fraternidades em todo o mundo. Desse modo, as muitas reencarnações dos povos definiriam um tipo cármico para cada indivíduo, famílias, grupamentos étnicos, raças ou nações.
Mesmo depois da fragmentação de Atlântida, os povos que se formaram posteriormente, foram constituídos daquelas mesmas almas que habitaram o continente. Houve tanto populações com misturas e caldeamentos de vários grupamentos étnicos, como civilizações gloriosas de etnias mais apuradas pelos mentores das raças, que desenvolveram culturas mais avançadas impulsionando valores humanos.
No entanto, todos os povos e civilizações sempre se viram às voltas com a contaminação das forças negras que jamais deixaram de assolar os seres humanos. A magia negra sobreviveu pelos milênios, estimulada pelo mal que continuou a aportar em nosso planeta. Sempre que os desregramentos morais e as práticas desenfreadas da sexualidade se espalharam nos impérios faustuosos, viriam demarcar o início do fim. Sempre que isso aconteceu, os impérios que já se autodestruíam moralmente tiveram seus territórios invadidos por povos conquistadores sedentos de sangue e vinganças, ou sofreram seguidas destruições por fenômenos naturais. E em todos, o domínio do mal e as práticas da magia negra estiveram presentes como componentes decisivos para a inversão dos valores.
A grande maioria dos seres humanos trouxe heranças cármicas da Atlântida. Os átomos que formam os tecidos dos corpos espirituais estiveram contaminados com a energia destrutiva do elemental produzido pela magia negra largamente praticada, o que vem demandando muitos milênios para ser expurgada a custa de sofrimentos físicos e morais. Esse elemental, entretanto, veio sendo recriado regularmente pelas novas e constantes práticas da magia negra, onde os sacrifícios humanos e de animais, os rituais devassos e satânicos, os crimes, as guerras e tragédias fazem exsudar as energias inferiores a fim de reforças suas egrégoras repugnantes. Os adeptos do lado negativo trabalham constantemente toda a sorte de iniquidades, violência e crimes pelo mundo, tornando-as poderosas ferramentas aprisionantes das almas, assim conseguindo acumular mais energia inferior de que necessitam. Dessa maneira, a energia destrutiva veio novamente rearticular os mesmos átomos que a cada reencarnação novamente se reagrupam nos corpos sutis daqueles que aderem às antigas e demoníacas práticas.
Os átomos residentes em nossos corpos densos e espirituais são inteligentes e desenvolveram uma linguagem de comunicação entre suas coletividades em seus campos de ação. Há uma verdadeira hierarquia de átomos nos corpos humanos tanto do bem quanto do mal. Não é somente pelo fato de pessoas serem religiosas ou adeptas de escolas do ocultismo que estarão livres e libertas das ações das forças destrutivas dos átomos malignos. Esses átomos contaminados há milênios, residindo nos interstícios das moléculas que lhes servem de quartel, distribuem-se por todo o organismo espiritual. E mesmo aqueles átomos que não são comandados pela energia destrutiva dos evos atlantes, se reforçam com outras energias dissonantes, produtos das más ações e maus pensamentos do ego humano. Não é sem razão que todas as religiões oficiais e renomadas organizações esotéricas, pautam suas instruções com normas de procedimentos a fim de não municiar ainda mais aos átomos destrutivos com energias inferiores.
Essas normas básicas, e outras sugeridas conforme o candidato a uma nova vida se disponha a avançar, se postas em verdadeira prática virão aos poucos alterar e inibir o vigor e o fluxo das forças atômicas atreladoras de sensações de teor vibratório inferior, e que empurram o ser humano para baixo criando o seu inferno astral.
As pessoas de fortes paixões desregradas estão dominadas por categorias de átomos aprisionantes, que possuem áreas específicas de ação onde há átomos líderes de grupamentos de células. A energia corrente em seus corpos astrais constituem certas formações que se configuram em réplicas mal feitas de seus corpos físicos, que se externam e se locomovem em derredor como algo independente. Essas formas autocriadas detém átomos tão iguais quanto os que as pessoas trazem em suas contexturas espirituais, pois seu magnetismo atrai dos ambientes saturados e de pessoas de iguais vibrações, átomos semelhantes. Ou os átomos transitam das formas criadas artificialmente para os corpos espirituais das pessoas nessas condições, por conduto das auras contaminadas.
Rituais de magia negra com imolações animais e orgias sexuais produzem novas formas elementais de grupamentos de átomos destrutivos, que são lançados sobre as auras de vítimas encomendadas, levando-as a baixar seus padrões vibratórios e assim permitir que outros átomos inferiores ingressem nos sistemas de seus corpos e permitam a sintonia mais frequente com seres malignos que se aproximam. Os átomos destrutivos recém-chegados procuram de todas as formas dominar as emoções e os pensamentos das vítimas, estimulando aos atos e hábitos diversos e perniciosos, a vícios de alcoolismo e drogas e a paixões incontroladas, produzindo com isso doenças ou infernizando suas vidas familiares e profissionais. Os átomos malignos que já existiam nos corpos espirituais contaminados se veem reforçados pela ação visitante, e aumentados em suas colônias passam também a trabalhar com maior desenvoltura, justamente para dominar de vez os sistemas orgânicos e comandar as vontades dos egos.
Religiosos, esotéricos, umbandistas, se praticantes convictos e atentos, detêm recursos imediatos e práticos para combater as invasões obsessoras que se aproximam perniciosamente, afastando as ameaças.
Entretanto, há doenças que emergem nos seres humanos independentemente de qualquer outra ação externa atual, pois são o resultado antigo das energias corrosivas dos átomos, mantidas prisioneiras em suas almas, que precisam ser drenadas. Eis porque há doenças cármicas jamais curadas, porém somente aliviadas em seus males por uma vida de auxílio ao próximo. Outras há que podem ser curadas. Nesse particular, o câncer cujas causas orgânicas se revelam como um desequilíbrio dos elétrons nos interstícios de moléculas dos tecidos dos corpos espirituais, pode do mesmo modo ser curado ou combatido com sucesso pela espiritualização. As novas energias com que o espiritualista convive em seus trabalhos espirituais desarticulam as colônias dos átomos infectantes e recuperam a saúde de células cancerígenas.
Se a medicina oficial já consegue avanços sobre a cura do câncer por medicamentos mais fortes e inibidores, as causas podem ainda não terem sido atingidas e o mesmo câncer vir retornar em vida futura para o necessário dreno dos corpos mentais, astrais e etéricos dos afetados. No entanto, há casos em que o dreno das energias corrosivas já estaria se esgotando do carma individual, permitindo a cura total ou parcial através da medicina oficial. E como o momento do planeta Terra é de intenção purgação da humanidade, multiplicam-se os casos de curas ou de continuidade do processo cármico. Os destinos humanos estão cada vez mais nas mãos dirigentes das hierarquias espirituais que tanto regem os movimentos espiritualistas e esotéricos, como à própria ciência material, muito embora os homens de ciência, em sua maioria, não aceitem outras causas fora de seus paradigmas habituais.
Essa última menção, com certeza virá provocar intensas cólicas nos céticos e fanáticos pelas metodologias unicamente físicas.
Há, enfim, inúmeros casos envolvendo carmas que não dariam para enumerar ou exemplificar, mas em todos eles os átomos são os veículos da materialização do mal, segundo a vontade e liberdade do indivíduo ao realizar os vínculos com as situações comandadas por energias destrutivas.
Por Rayom Ra
[Texto revisto e ampliado]
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