segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

O Universo ao Verso e Reverso - (3)


  Apesar de o universo físico ser de imensa profundidade e alturas inimagináveis é tratado pelos estudiosos da física e ciência tradicionais como algo uniformemente contextual. Não que todos os estudiosos realmente creiam nisto, mas é o que estabelecem os postulados acadêmicos de que não podem e não devem oficialmente divergir.

  Ao falar-se em dimensões, os doutos mais exaltados reclamam provas, o mais possível comprováveis pelos métodos avaliativos tradicionais, e anulam os argumentos em contrário ao que a física vem administrando há décadas e séculos. Este posicionamento é estratégico e dissimulativo partindo de sua Casa de Ordens, pois é exatamente sobre dimensões do universo que os mestres da física estudam e desenvolvem teorias no sigilo do Grande Colisor de Hádrons. A partir do momento em que fazem colidir mútuas partículas atômicas e obtêm antimatérias e fótons já sabem, os experimentadores, que estas derivações não podem ser físicas planas nem tridimensionais, tanto quanto, entendemos, não seja assim o próprio átomo.

   A incoerência do grande corpo teológico da física começa exatamente pelas conceituações de matéria e energia, voltadas unicamente ao mundo fenomênico físico. Este credo científico se contradiz, mas não se desdiz publicamente; somente reinventa situações para tentar exemplificar o volátil e o extrafísico. A ciência de fato não sabe explicar a origem da energia; somente sabe que existe no universo e a admite preencher o espaço planetário e intra planetário, e por experimentos, num percentual mínimo, a dirige e controla a partir de inventos para as necessidades humanas.

  A matéria em sua imensa variedade terrena nada mais é que aglomerados de energia que se distinguem por qualidades e isto vai do reino mineral, ao vegetal, ao animal e ao humano. Entretanto, para que o cientificismo corrente conseguisse explicar como as qualidades se anexam aos aglomerados energia-matéria, haveria de admitir outras condições superiores inerentes a muitas leis cósmicas que os homens cerebrais não desejam perfilar e nem acionar, por entenderem se tratar de filosofia. Principalmente, em relação aos seres vivos, cujas complexidades demandam muito mais que simples estudos de suas máquinas biológicas, e especificamente em relação ao fator humano, cuja existência na Terra vem de uma só causa originante. Essa causa originante está indissociada de grande número de variantes da incondicionada senciência cósmica, justaposta a formatos e qualidades emocionais, mentais e espirituais que somente o ser humano possui. E isto não interessa aos físicos.

  Porém, se mantendo numa única direção, os homens de ciência material se desmentem a todo o momento. Bastaria aos estudiosos mais atentos serem honestos com suas próprias observações para, enfim, perceberem a fragilidade de algumas leis da física tradicional. Há leis que funcionam no espaço físico, mas somente explicam suas causalidades num plano terreno através de paradigmas criados objetivamente e tipificações fenomenológicas.

  A questão do átomo e suas partículas constitutivas serem do domínio da física material é inteiramente discutível. Embora um elétron possua massa considerada irrelevante, contrariamente a um próton e nêutron de maiores massas, isto não significa classificar um átomo como um sistema unicamente físico, pois tudo neste sistema microscópico vibra energia que não é uma condição criada pela matéria. Se um elétron pula de um padrão frequencial para outro mais baixo, deixando somente indícios de sua passagem e produz um fóton, que é uma onda eletromagnética ou luz unicamente mesurável por prováveis equações, tanto o elétron quanto o fóton não conseguem ser de forma alguma uma peça física.

  Isto seria também irrelevante e admitiríamos existir nomenclaturas sobre os efeitos e prolixidade da matéria e da antimatéria em função da necessidade de organizar o raciocínio e formatar deduções do intelecto, caso a física tradicional também admitisse como realidade a existência de um mundo multidimensional de variados padrões frequênciais, e não somente conjeturais, se tanto, que poderiam diluir muitos enigmas jogados para debaixo do tapete. Então, o ser humano deixaria de ser um espécime biologicamente mais evoluído do que os quadrúpedes ou ancestrais bípedes hominídeos, para assumir, definitivamente, o topo da escala evolutiva como um ente criado, sem nunca se ter originado do animal, segundo a infeliz teoria darwinista da evolução.

  Estando, porém, num beco sem saída por suas próprias experimentações chegou a física na antimatéria. Conjetura-se que o universo antes do Big-Bang dos cientistas poderia se ter constituído de matéria e antimatéria. Entretanto, se ambas se chocassem despareceriam, pois desse modo ambas se aniquilam. Então, se convencionou admitir que após o Big-Bang matéria e antimatéria chocaram-se, mas um percentual pequeno da matéria não se anulou e continuou a existir e evoluir dominando sobre a antimatéria que vinha crescendo mais atrás.

  Pura teoria sem consistência, pois tanto no cosmos quanto em nosso planeta a relação exata dos opostos é imprescindível para produzir o equilíbrio perfeito.

  É muito mais sensato admitir-se que no início houve a antimatéria a criar e preencher o cosmos invisível, e hiper, ultra milionésimos de segundos após, a matéria viria gestar-se em contra posição a antimatéria. Então, da própria antimatéria a sua contraparte – a matéria – estaria constituída, partindo para adquirir outras condições fenomênicas sob leis exteriores correlatas às leis interiores da antimatéria, a fim de desenvolver padrões energéticos frequênciais os mais diversos, em virtude de a velocidade da luz necessitar de mais tempo para suas condensações em energia-matéria, e para que seus coeficientes de difusões moleculares concluíssem.

  Em outras palavras, a matéria é luz condensada ou plasmada no espaço-tempo conforme entendemos esse cosmos; é energia qualificada em inúmeras possibilidades.

  Todavia, nada nasce do nada. Mesmo o espaço exterior já existiria antes de o Big-Bang, eclodir para fora, segundo os cientistas. Então, a antimatéria era o “nada”, mas sendo antimatéria era o que a matéria necessitava para ser criada. E se havia antimatéria antes da explosão, havia também um espaço onde ela se situava, e ainda, um terceiro espaço, o de fora, para onde a matéria ainda inexistente se destinaria. E quem teria colocado lá, antes de tudo, estes três elementos? Este é um raciocínio inquiritório concreto da mente intelectual.

  Mas, na verdade, havia somente uma dimensão, se assim podemos nos referir em dois estados frequênciais distintos, cada um, na realidade, com bilhões de frequências por segundo, pois tanto a antimatéria quanto a matéria distinguem-se entre si somente por suas frequências vibratórias. Se assim é, anulam-se completamente não a ambas quando se chocam, mas anulam também à teoria de que são unicamente simétricas opostas. Na verdade são e ao mesmo tempo não são, pois a gama vibratória da antimatéria é mais ampla do que da matéria; nela sua luz é mais frequencial acima e abaixo, ao passo que a matéria obedece a um status quo predeterminado, regido por leis cósmicas centradas e, em muitas circunstâncias, mecânicas. Então, podemos considerar que um quantum de antimatéria pode sobrar em relação a um quantum de matéria, exatamente ao contrário do que exemplifica uma especulação da física tradicional ao considerar a matéria o carro-chefe e a antimatéria a coadjuvante, após o Big-Bang.

  E que mais seria a antimatéria? É a luz ou a alma de um universo que a ciência começa a conhecer unicamente como matéria manifestada. Assim já conheciam os antigos ao se referirem a anima mundi em toda a sua macro expansão em cada universo.

  A física tradicional exime-se de conjeturar oficialmente a respeito de vários Big-Bangs por todo o Grande Universo. Sabem místicos e ocultistas que há um só universo absoluto, porém dentro dele há inúmeros universos menores e subuniversos que estão sempre nascendo e chegando a um término. São análogos com as miríades de vidas que conhecemos em nosso planeta em seus ciclos do nascer, crescer, maturar, decrescer e morrer, para depois renascer.

  A diferença fundamental entre a sabedoria mística ocultista e as teorias gessadas dos homens de ciência material prende-se ao fato de que o Big-Bang real não é nunca ocasional e fortuito: obedece a uma Lei Maior que produz uma necessidade de manifestação. Há um Criador total e absoluto. De dentro Dele emanam Consciências que se ocupam em criar novos universos, galáxias e sistema solares, expandindo sempre a vida sob leis perfeitas criadas por Ele.

                                                                            Segue Parte 4

                                                                                Rayom Ra

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terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

O Universo ao Verso e Reverso - (2)


  Os avanços no conhecimento do átomo vieram demonstrar que o que parecia simples e resolvido no seu provável desenho padrão, contrariamente ao que foi aceito por anos, é da maior complexidade.

  Com o inestimável auxílio cada vez maior de equipamentos eletrônicos de alcances e registros extraordinários, comprovou-se que o átomo é basicamente a alma de toda unidade de vida em todos os reinos. Sabia-se que a matéria era agregações de átomos, moléculas e células e isto foi ensinado por décadas e séculos como sendo a grande descoberta estrutural do mundo. Provou-se, então, tecnicamente, que não há morte em nada orgânico ou inorgânico na natureza, mas pura e simplesmente desagregação quando as estruturas celulares cessam de funcionar. E nada se perde.

  Com o avanço das pesquisas outros enigmas foram surgindo exigindo cada vez mais meticulosidades nas entradas em mundos microscópicos subatômicos. Outras partículas foram suspeitadas existirem em meio às passagens de elétrons de um nível a outro em suas órbitas. Criaram-se nomenclaturas, estruturas e subestruturas classificatórias para definir e redefinir as diversas procedências e funções de novas partículas, por pertencerem a um mundo volátil de pura energia.

  Nesse mundo novo de pura energia, pleno de variadas frequências vibratórias, onde não se conseguia capturar partículas senão unicamente segui-las e direcioná-las aos objetivos experienciais, constatou-se que dos elétrons surgem luzes, os fótons, e dos prótons surgem os quarks e daí outras partículas energéticas se desdobram. Viriam também descobrir as antipartículas naquilo que se convencionou chamar de antimatéria.

  A antimatéria, em resumo, é o inverso ou o oposto da matéria. A antimatéria detém as mesmas características da matéria, porém suas partículas, possuindo massa e rotação, têm cargas elétricas invertidas. Assim, o antielétron conhecido por pósitron, tem carga elétrica positiva, opostamente ao elétron que têm sempre carga elétrica negativa. Já o antipróton traz carga elétrica negativa porque o próton tem sempre carga elétrica positiva.

  Neste desenrolar, surgem as discussões entre os físicos tradicionais e os que viriam representar a nova física. Estes últimos entraram em campos energéticos bem mais delicados, trazendo maiores noções e teorias de um mundo chamado quântico, que Einstein e outros físicos da época já haviam conjeturado. Einstein já explicava que um fóton age como uma partícula pelo efeito que chamou fotoelétrico. Um mesmo fóton, segundo a mecânica quântica, pode também se comportar como uma onda ao passar através de uma lente ótica. Um fóton aparece quando um elétron decai de uma órbita maior para outra menor. Nesta queda, o elétron emite um fóton, ou chamado pacote de luz, com determinada frequência. Os pacotes de luz são denominados de quantum, surgindo daí o epiteto quântico.

  A mecânica quântica viria tornar-se numa física que busca desvendar e estudar as dimensões abaixo das frequências dos elementos atômicos tradicionais ou de demais partículas denominadas subatômicas.

  Neste contexto, surgiriam as teorias das cordas e supercordas. Na teoria das cordas cada partícula fundamental emite uma vibração específica de um padrão de ondas. Na teoria das supercordas, afirmam os físicos que nosso universo tem 11 dimensões. 3 são espaciais, quais sejam: altura, largura e comprimento, 1 é temporal, tempo, e as 7 outras dimensões são recurvadas, tendo massa e carga elétrica.

  As dimensões, conforme possamos entender à primeira vista, não são separadas por muros ou paredes, mas coexistem no espaço-tempo e acima dele. As dimensões se distinguem por modos de frequências; assim podemos estar fisicamente presentes em determinado lugar e ao mesmo tempo estarmos vibrando em frequências diferentes de outras dimensões. Mas nada está ainda provado na física quântica e tudo se deduz numa imensa arena de conjeturas, pois a realidade que nossos sentidos conhecem estabelece parâmetros mais naturais e visíveis dentro de um mundo paradigmático inserido em fatores espaço x tempo.

  Daí tornar-se difícil uma transposição conceitual para outra realidade mais interna onde não existam formas-pensamentos construídas sobre padrões comuns intelectuais, mas unicamente visualizações ainda abstratas. Você pode aceitar a realidade interna das dimensões quânticas, admiti-las como possíveis existências e até delas experimentar dentro de sua mente, de seu ego. Mas no mundo da física tradicional, da química, da matemática é necessário à comunidade científica um caminho, um atalho ou ponte, uma fórmula concreta que reúna e conduza a algo considerado tangível, dispensando elucubrações. Este é o passaporte para a realidade quântica em termos de tradição científica e cremos que sem isto a física formal e a mecânica quântica tão cedo não convergirão.

  Das 11 dimensões até agora encontradas na teoria das supercordas da física quântica que são 3 espaciais, 1 temporal, o tempo e 7 dimensões recurvadas temos o seguinte:
  A primeira dimensão é unidimensional, uma linha reta.
 A segunda dimensão é a altura. Adicionemos esta linha à primeira e teremos uma figura bidimensional, como um quadrado.
  A terceira dimensão é um sentido transverso, uma profundidade. Um cubo exemplifica as três dimensões reunidas, ou seja, é uma figura sólida com comprimento, altura e profundidade.
  A quarta dimensão seria uma percepção do tempo como um hipercubo quadridimensional
   A quinta dimensão e a sexta são noções de possibilidades de mundos como visões futuras.
  A sétima dimensão são portais de acesso para outros mundos.
  A oitava dimensão dá uma idéia de elementos tendendo a um infinito.
  A nona dimensão traz todo um cabedal de possibilidades segundo leis físicas.
  A décima dimensão é da visão inimaginável por olhos e mentes humanas.

  Entendamos que a visão quântica está ainda misturada a todos os elementos físicos arraigados à mente racional, aos conceitos humanos da memória condicionante. Impossível ainda a um cientista penetrar nas probabilidades dimensionais hoje conjeturadas pela nova física e prover o mundo com uma linguagem científica clara e precisa. Os místicos, médiuns e sensitivos de todas as categorias detêm condições melhores neste particular, quando realmente se projetam para as dimensões ou subdimensões. Eles, conscientes ou semiconscientes, vivem lá os fenômenos e quando revelam suas experiências utilizam-se de vocabulários simples ou esotéricos.

  Numa definição mais inteligível podemos dizer que as dimensões quânticas não são para serem explicadas, mas vividas em consciência e entendidas. Esta é e será a grande dificuldade dos homens da física quântica. Ao desejarem abranger e aprofundá-la esbarrarão na falta de percepção extra sentidos deles próprios e cada vez mais no forte ceticismo da comunidade científica materialista. Porque hoje o mundo em que vivemos condicionados em corpos físicos é um mundo de completa tridimensionalidade e homens comuns, mesmo altamente cerebrais, não podem transportar-se fisicamente para dimensões de outras frequências.

  Entretanto, mais tarde, esta física demonstrará aos homens de ver e ouvir o que todo o restante da humanidade precisará saber. 

                                                                            Segue Parte 3

                                                                                Rayom Ra

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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

O Universo ao Verso e Reverso - (1)

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  Nossa física tradicional ainda se encontra aquém das fronteiras iniciais entre o mundo tridimensional e o quarto dimensional. Simplesmente por que suas conceituações mais rebuscadas não se distanciam muito da matemática elementar que aprendemos no básico escolar.

  Este é o ponto de partida da física, não importando o quanto ela tenha avançado nas teorias, postulando leis e tornando o mundo cada vez mais tecnológico. Embora quase tudo na tecnologia se demonstre de modo pragmático, com simples encaixes de tomadas e apertos de teclados, as explicações científicas não são necessariamente a verdade. Basta funcionarem.

  Após décadas ou mesmo séculos de estudos, dedicados físicos e inventores chegaram a resultados inusitados usando metodologias experimentais, sem realmente desvendarem os grandes mistérios da eletricidade, energia, força, dos quatro elementos da natureza, dos movimentos da Terra, de tantas outras coisas, e finalmente do átomo. Ainda passam por filtros os elementos químicos que preenchem todo o chamado espaço dentro do qual respiramos e vivemos, e aqueles agregados constituindo a matéria de nosso mundo em sua imensa variedade. Muito de elementos químicos na configuração e propagação da matéria já é bastante conhecido. Não obstante, as verdadeiras razões de como e por que eles vieram à existência permanecem profundos enigmas.

  Para tentar sair desta desconfortável posição e necessitando oferecer respostas objetivas, homens da ciência contemporânea se viram obrigados a consagrar uma teoria abrangente da criação do universo, uma vez que filosofias e religiões sempre se mantiveram em permanente vigília acerca dos axiomas e mecanismos científicos. Então, homens da ciência e prosélitos aclamaram a oportuna Teoria do Big-Bang. Esta criação, como não podia deixar de ser, se transformou em uma grande metafísica com paradigmas e teologismos exclusivamente físico-científicos, em cujo arcabouço ficam de fora outras filosofias que não sejam da materialidade.

  A partir daí, os cerebrais adequaram-se a esta história materialista para explicar a criação da vida. Ou seja, a teoria diz que antes, no princípio, existia “o nada”; depois da explosão existiu “o tudo”: a matéria universal em vários estágios e segmentos inteligentemente ordenados. Da espontânea explosão seguiram-se mecanicamente as leis cósmicas, os princípios e as regras universais regentes de tudo o que existe ou que ainda virá à existência, e cuja essência única desse tudo é uma coisa só: a matéria em diversos graus de propriedades.

  Essa grandiosa história cósmica caiu como um mel das insondáveis alturas sobre a teoria da evolução das espécies de Darwin, pois se antes não havia um criador na Terra não poderia também haver um criador nas alturas, uma vez que os seguidores darwinistas reafirmam conclusivamente que todas as coisas simplesmente acontecem.

  As provas evidenciais sobre a criação do universo não podem ser ignoradas; não o são e nunca foram por uma elite de pensadores avançados do passado recente e de tempos imemoriais. Hoje a criação do universo por uma Super Mente, um Criador Magnânimo, um Logos, um Deus já ganha milhões de defensores fora dos dogmas e teologismos religiosos. As “coincidentes comprovações” dos pesquisadores científicos acerca do universo vieram aos poucos se aproximando de importantes afirmações milenares dos sábios indus, tibetanos e de outros de povos continentais, herdadas, por sua vez, da desaparecida civilização atlante.

  E nessa mesma linha de nossos avoengos, os pesquisadores ocidentais descobriram que o universo inteiro, todas as galáxias e respectivos sistemas solares viajam em alguma direção.

  Há somente poucas décadas sabia-se, e assim ensinava-se nos bancos escolares, que nosso sistema solar viaja numa órbita de aproximadamente 220 km/s em direção da estrela Vega na constelação de Lira, localizada a 25 anos luz daqui. Hoje, muitas outras descobertas de astrônomos anexam maiores e mais complexos subsídios tanto de nosso sistema solar como da Via Láctea e de outras distantes galáxias.

  Nossa galáxia, a Via Láctea – comprovam os astrônomos – descreve uma órbita em torno de um ponto central ainda desconhecido, levando com ela mais de 200 bilhões de estrelas, embora todos os seus corpos celestes não desenvolvam exatamente a mesma velocidade, e os mais distantes desse ponto central viajem a velocidades menores.

  Isso parece-nos similar ou análogo ao movimento orbital de todos os planetas em torno de nosso Sol, bem como ao movimento circular dos elétrons em torno de seu núcleo. Por que nos admirarmos disso?

  A Via Láctea é chamada de galáxia espiral com quatro braços maiores, distinguidos até agora como Perseu, Norma, Crux-Scutum e Carina-Sagitarium e dois braços menores batizados por Órion e Cignus. Há, entretanto, controvérsias quanto a estas formações. Pelos cálculos astronômicos, o Sol teria em torno de 4.5 bilhões de anos e como calculam o Sol levar 220 milhões de anos para dar um giro completo em torno da galáxia, ele teria já cumprido vinte e duas voltas.

  Independentemente de teorias mais sérias e relevantes até agora não contestadas in totum, homens de ciência continuam a brincar de inserir seus próprios devaneios, proporcionando a seus egos estranhos sabores ao divulga-los. O muito que a astronomia sabe em teoria do universo é ainda mínimo e irrelevante em relação ao que não sabe comprovadamente, e a intervalos regulares uma teoria confronta a outra se anulando. Uma dessas teorias correntes causadora de delícia, mas que ninguém estará aqui para comprová-la é a de que em até dez bilhões de anos a Via Láctea se chocará contra a galáxia de Andrômeda que viaja em nossa direção. Então tudo vai virar poeira.

  Hoje, homens da NASA descobrem um conjunto de galáxias conhecido por nós como universo, que vem se deslocando em direção a alguma coisa descomunal, e que por estar fora de seus entendimentos chamam-na de dark flow – fluxo escuro. Não sabem ainda se tal coisa seja energia ou matéria, ou seja energia-matéria, plasma etc. Não demora e aparecerão aquelas mesmas teorias terroristas de que o universo onde nos situamos acabará derretido, ou vai virar fumaça ou será fragmentado em meteoritos.

  Essas incomuns descobertas da NASA, embora não concludentes, devem-se, sem dúvida, ao avanço da tecnologia espacial que obteve rapidíssima e incrível ascensão de um século e meio para cá. Mas não faltam acusações e teorias sobre ajudas e investimentos extraterrestres na tal velocidade das descobertas e inventos, bem como na verdadeira intenção de tudo isto. E nós, estonteados humanos viventes na periferia da ciência mundial, não sabendo de fato nada em relação ao momento atual científico e nem tendo instrumentos de controle para frear este andamento tresloucado, estaremos sendo levados para onde, ou para quê?

  E sentimos um calafrio descendo a espinha ao conjeturarmos se esses homens cerebrais, tecnocratas e tecnológicos, que se apropriaram da ciência, saberão também de fato o que fazem e para onde vamos quando assim são instados a fazer e avançar?

  E esta tecnologia espacial, adaptada e somada a outras tecnologias terrenas, desenvolvidas para render fantásticas somas de dinheiro para a continuidade das pesquisas cósmicas e fabricação maciça de armamentos super poderosos, não terão posto toda a distraída humanidade consumista de joelhos e submissa? Mas até quando?  E novamente, desce-nos um calafrio pela espinha.

  Voltando ao passado milenar, lembremos de que o universo já era estudado por aqueles homens de elites intelectuais, simples esotéricos em vestimentas sacerdotais, que já ensinavam das manifestações de universos através de grandes e menores manvantaras, de suas respirações cósmicas, de seus descansos e ocasos temporais chamados pralayas e de contagens de extraordinários e infinitos tempos cósmicos humanamente representados por dias, noites, anos, séculos, milênios e por outros ciclos siderais ainda infinitamente maiores no vasto universo.

  Graças a esses conhecimentos originários de tempos mais ainda recuados, como na desacreditada Atlântida, que se espalhariam por povos de todo o mundo, acusados de empiristas e adoradores, pôde a ciência objetiva e racional da atualidade partir para estudos científicos mais complexos e segmentados na astronomia, química, física, matemática ou medicina. E quantos, verdadeiramente, saberão dessas origens ou se interessarão por isto?
                                                                            Segue Parte 2
                                                      
                                                                                Rayom Ra

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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Nossas Vidas Atômicas

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  Há algum tempo não se define mais o átomo, pura e simplesmente, como sendo a menor partícula da matéria. Com o avanço das pesquisas surgiram definições mais aprofundadas comprovando a existência de partículas ainda menores no próprio átomo em níveis subatômicos. Algumas partículas subatômicas são denominadas férmions, bósons, hádrons, léptons e quarks, e diante de novas descobertas também se incluem nesse rol as partículas chamadas de antimatérias do domínio das pesquisas quânticas.

  As pesquisas mostravam que os quarks seriam as menores partículas de matéria. Os quarks são encontrados dentro dos prótons, que já são partículas mínimas localizadas no núcleo de um átomo. Entretanto, já nos surgem notícias de resultados, em recentes experiências, dando conta de que, após bombardeamentos, foram encontradas novas partículas que hipoteticamente seriam fragmentárias de quarks. Portanto, os quarks podem subdividir-se em partículas ainda menores. É notória a ideia de que grupamentos de átomos constituindo a matéria como antes entendida, vão escapando das definições acadêmicas rígidas e didáticas e avançando para a observação de que se deve construir outro edifício com melhores conceituações, pois a matéria é agora vista como um produto muito mais dinâmico e volátil. Mais que isso: é necessário à ciência, nos parâmetros da metafísica científica, dar oficialmente à matéria status mais honroso e elevado, conduzindo-a para um patamar mais audacioso, em que o processo de materializar e desmaterializar, há bilhões de anos começado com o Big-Bang, após o enigmático “nada”, seja visto não pelo acaso de uma explosão.

  As suspeitas da existência das dimensões quânticas devem servir como partida para realmente demonstrar que a energia preenche não somente ao universo visível como aos invisíveis, formando tipos diferentes de concentrações, ordenados sob determinadas condições para virem justamente compor dimensões inter relacionadas, elaboradas muitíssimo antes de a matéria do sistema solar vir à existência. E isso não pode ser acidental e nem ocasional como teimam em afirmar os cientistas céticos de plantão, quando assim definem infantilmente a origem da matéria. O que hoje metodologicamente os homens de ciência suspeitam ou comprovam, os místicos de antanho sempre afirmaram e continuam modernamente a afirmar, corroborados cada vez mais pelas correções dos postulados oficiais, que os pesquisadores são obrigados a fazer diante de novas e inegáveis descobertas de impacto.

  Uma teoria científica da formação do universo - como sempre voltada unicamente para a matéria - diz que o universo foi criado de fora para dentro, que a concepção de um espaço vazio dando origem ao Big-Bang é errada, pois o espaço já era preenchido pela matéria que começou a se expandir. Reafirma também, essa mesma teoria, a perspectiva acadêmica antiga de que o espaço é curvo e se você viajar em linha reta pelo cosmos acabará chegando ao mesmo ponto de onde partiu. Semana passada li a afirmação de outro cientista dizendo que o universo é reto como uma tábua. Nota-se que, se de um lado há avanços nas experiências laboratoriais, por outro lado as filosofias e elucubrações científicas parecem voltar às débâcles do século XVI, ou menos. Há cientistas cujas concepções pessoais não são nenhum pouco diferentes dos místicos desequilibrados e de devotos portadores de arrebatamentos extremos, pois erram com seus positivismos e racionalidades céticas tanto quanto saem a imaginar romanticamente.

  Bem, se o espaço antes já possuía um tipo de matéria, quem a colocou ali, ou como se teria formado? De onde ela viria, pois não deveria haver um princípio, como tudo na vida? Nesse particular, os esotéricos dão novos banhos de maneira direta nas hipóteses científicas, naturalmente sem os formulismos ou equações rocambolescos tão característicos dos homens cerebrais. Havia, sim, um tipo de matéria antes de o Deus de nosso sistema solar iniciar sua construção, mas era caótica, não ordenada nem frutuosa, que se situava bem acima da perspectiva científica, sendo sutilíssima, inimaginável, que deu formação à todas as dimensões superiores que as concepções de supercordas quânticas somente arranham em suspeitas, e que, por último, deu formação ao universo material. E aqui reside a diferença entre a teoria do Big-Bang criando somente a matéria concreta, e a esotérica da matéria-raiz preexistente que preenche todas as dimensões do sistema solar.

  Quanto aos átomos, sabem os ocultistas e esotéricos que todos os corpos das manifestações-vida de nossas individualidades são constituídos de um mundo atômico insuspeitado pelas mais avançadas teorias da ciência, ou jamais detectados pela processualidade de suas metodologias. E nem desconfiam ainda, os homens de ciência, que de tempos em tempos os impulsos do Logos (ou Deus Criador do sistema solar), ainda não exauriram os seus recursos de criação e vêm formando novos elementos químicos, que são elencados e comemorados pelos investigadores científicos como descobertas recentes, mas que sempre tinham existido. São suas glórias. Também ignoram que há os átomos químicos já conhecidos, e os ocultos e desconhecidos com estruturas completamente diferentes de tudo quanto a ciência já coligiu.

  A ciência empreende esforços intensos e milhares de horas ao ano para a decifração do aspecto matéria. Os átomos da ciência, embora cada vez mais subdivididos e enriquecidos em seus núcleos por bombardeamentos de raios e partículas, demonstraram que podem desencadear efeitos terrivelmente letais, irreversíveis ao homem e à natureza. Vide a bomba atômica, a de hidrogênio, a bomba de nêutrons e armas eletrônicas das mais variadas espécies.

  A tendência das pesquisas sobre átomos e o conhecimento cada vez maior dos códigos dos genes do DNA, encaminham o homem para o domínio parcial da matéria, mas a que preço? Apesar dos benefícios que o conhecimento atômico nos trouxe é grande o perigo que paira sobre a humanidade, uma vez que o homem não conseguiu ainda domar sua natureza instintivo-animal, em qualquer grau da intelectualidade que se encontre.

  Os átomos são a vida, a natureza, o sistema solar. O Sol é um macro átomo e o desenho de os elétrons girando e descrevendo órbitas em torno do núcleo é a mesma analogia dos trânsitos de planetas em torno do Sol. Tudo na natureza se repete a demonstrar que os sistemas apresentam sempre analogias, quer simplesmente agrupados e coordenados no propósito de interagirem sob leis regentes mecânicas, quer já produzindo efeitos e resultados elásticos. Mas se o homem interfere afastando em demasia os elementos de seus princípios naturais, a elasticidade de seus efeitos pode se distender ou acelerar suas consequências, e novas causas surgirão dentro do eterno girar causa-efeito-causa. E tanto mais se tente artificializar fora das condições normais, mais a natureza demonstrará - nem sempre harmoniosamente - quais são os caminhos naturais a retomar.

  Os átomos físicos respondem aos impulsos das leis físicas, do ritmo normal e evolucionário com que o Logos ou Deus impregnou a toda a criação. Existe nesses átomos uma aura energética, que são suas emanações expandindo-se ao ritmo de seus movimentos rotatórios que produzem o calor interno, e de certa maneira o magnetismo. Os átomos se chocam, se agrupam, realizam trocas, se atraem e se repelem sob as ações das forças centrífugas e centrípetas externas. Sob a ação de altas temperaturas se desassociam, perdem características básicas e se reúnem para formar outros elementos conhecidos, como no caso do hidrogênio passando a hélio e o hélio passando a carbono. Agregados, eles constituem campos vibratórios e podem ir formando reações encadeadas.

  Os átomos que compõem a matéria de nossos corpos espirituais agem de outra maneira, mas produzem nos campos vibratórios a que se acham agregados, reações típicas em vários aspectos, relacionadas ou não com o mundo físico concreto. Uma consciência não estando encarnada na Terra trará uma curva nas expansões e reações de seus átomos que se fechará na aura do último corpo com que esteja se manifestando. Ou seja, se o corpo astral de uma consciência é o último corpo em atividade de cima para baixo, ela terá o trabalho de ancoragem da aura energética no plano astral. E por que estou dizendo isso? Porque desejo demonstrar mais adiante como o comportamento de um homem pode ser mudado invisivelmente pela ação de outra consciência que não possua corpo físico.

  Para que esse tema seja aceito é necessário que se admita a vida nos mundos internos ou se acredite de fato na existência desses mundos internos. O cético ao dizer que a ciência não aceita essas crendices, perde a ótima oportunidade de ficar calado. A própria ciência, num beco sem saída desde o avanço das pesquisas quânticas relacionadas com a natureza e potencialidades dos átomos, afirma não poder ir adiante sem admitir um Ponto Central de onde emana toda a manifestação da energia vida-matéria. Se a ciência desejar  pode chamá-lo de Princípio Único, Fonte Universal, Moto Perpétuo, Moto Contínuo, Princípio Racional, Super Mente ou qualquer coisa do gênero. As conclusões desse setor mais avançado dos paradigmas e teologismos científicos, vieram ao reconhecimento pelo fato de as investigações da matéria jamais chegarem a um termo final, avançando sempre para o indefinível, demonstrando que o desenho do átomo e as circunvoluções dos elétrons em torno do núcleo são somente possibilidades concebíveis através de rastros ou ondas de energia, não sendo percepções finais ou definitivamente concretas.

  O reconhecimento de outros níveis mais além das conhecidas estruturas do átomo, trouxe novos enigmas na medida em que a mecânica quântica constatou que os elétrons registram suas presenças como energia muito mais volátil do que antes entendido. Seus rastros suspeitados desaparecem sem que se saiba como, transformando-se ora num tipo de partícula, ora perdendo essa forma aparentemente estável, vindo surgir novos padrões energéticos num mundo subatômico ultramicroscópico, visto também alterar-se o dinamismo das relações entre os elementos do núcleo e dos elétrons.

  Acredito que com o avanço das pesquisas no campo da física quântica melhor se entenderá que não há um mundo subatômico como atualmente entendido, em níveis abaixo do átomo. A grosso modo, a ideia de algo debaixo do tapete que somente pode ser constatado ao levantá-lo, dará lugar a ideia de que é acima ainda do teto que as coisas se originam, descem e formam o chão, obviamente não estando contidas e nem condicionadas ao tapete das conjeturas. Somente existirá um mundo subatômico ao se admitir o átomo como uma realidade tecida e associada a uma condição última concreta e estável, e tudo o que esteja acima represente os dogmas científicos da materialidade. Acredito também que com o tempo virá a comprovação de que o aparente abaixo, escapando ao aprisionamento da metodologia científica, seja somente um subcomando de um arquétipo acima - maior e principal de padrões móveis - cuja incumbência é prover qualidades à matéria segundo preordenação superior.

  Se a ciência não procurar avançar na investigação da alma como algo altamente energético circunscrito a uma dimensão perfeitamente inserida numa visão relativista do “quantismo”, terá seu caminho investigativo mais longo. Pois mesmo essa forma de vida em dimensão superior, com padrões energéticos não mensuráveis pela acuidade dos atuais métodos científicos, ainda assim está contida num processo evolucionário de vida finita, sujeita a transformações sob um conjunto de forças e fatores circunstanciais que a cercam e a aprisionam a um mundo de constantes movimentos e inter-relações.

  O átomo somente foi descoberto recentemente pela ciência. Em 400 a.C. os filósofos gregos Demócrito e Leucipo já o conheciam, descrevendo-o como a menor partícula da matéria. A partir do século XVI o átomo passaria a ser investigado com maior interesse pela comunidade científica, aparecendo em trabalhos de gente famosa como Pierre Gassendi, Robert Boyle e Robert Hook, Isaac Newton, Antoine Lavoisier, Proust, John Dalton e outros. Cada um daria sua contribuição para o avanço do conhecimento sobre esse elemento, antes chamado indivisível da constituição da matéria, hoje bem diferente das iniciais proposições filosóficas e científicas: já mais desnudo, mais rebuscado, multifacetado como matéria-energia.

  Essas descobertas e redescobertas, no entanto, verificaram-se no campo das pesquisas materiais. À exceção dos avanços da mecânica quântica para dimensões além da tridimensionalidade de nosso mundo concreto, ainda que sob perspectivas somente teóricas, o átomo funciona unicamente na matéria física não importando suas minúcias microscópicas. Assim batem e rebatem os físicos da antiga. Esse dogma ainda prevalece sobre o quantismo pela dificuldade de a física moderna fornecer contornos substanciais definitivos ao mundo científico, da maneira ortodoxa que o mundo científico deseja e necessita. Entretanto, a física moderna reage e vem montar o Grande Colisor de Hádrons, que dentre outras incursões no campo do imaginário científico pretende saber mais sobre outras dimensões, pesquisando profundamente do quantismo, ambicionando buscar descobrir a origem do universo a partir de Bóson, conhecida como partícula de Deus. Bem, nesse caso, a ambição não é somente do conhecimento, mas de os orgulhosos cientistas virem a tornar-se o próprio Deus o que, convenhamos, seria a maior das bazófias em todos os tempos. Ou quem sabe, a maior das teorias herética científicas de toda a história.

  Bem, os teóricos do mundo - extremados e ferozes críticos ao quantismo - não poupam elogios ao Colisor de Hádrons, enquanto é sabido nos meios científicos verdadeiramente operantes daquela gigantesca máquina, que no cerne recluso e hermético de suas pesquisas há sistemáticas tentativas em descerrar os véus da matéria, abrindo definitivamente as cortinas às novas janelas dimensionais.

  Enquanto a ciência entra por corredores e labirintos para descobrir as origens e segredos da matéria, esotéricos e místicos viajam desde há milênios por tapetes voadores, penetrando por dimensões superiores, armazenando e edificando pirâmides de conhecimentos acima do campo material. Na realidade, viajam há milhões de anos!

  O conhecimento esotérico nos diz que há um mundo atômico invisível em cada ser, em cada homem, em cada vida revestida de forma que se reflete em sucessivos e diferentes efeitos na matéria sólida constituída de átomos físicos. Esses átomos, no entanto, não são exatamente os mesmos detectados pela ciência concreta. Embora detenham segmentos positivos, neutros e negativos com cargas elétricas que ionizam, não possuem as mesmas formas anatômicas dos átomos físicos, em decorrência de suas necessárias atuações noutros campos vibratórios sob as ações de leis desconhecidas da ciência material. Talvez devêssemos chamá-los “átomos etéricos” quando tratássemos de nossas vidas etéricas, “átomos astrais” quando tratássemos de nossas vidas astrais e “átomos mentais” quando, da mesma maneira, tratássemos de nossas vidas mentais. Aos átomos do mundo físico concreto, poderemos manter a mesma referência ocultista que os identifica por “átomos químicos”.

  Há para a ciência esotérica sete níveis de matéria, que são: sólido, líquido, gasoso, etérico, superetérico, subatômico e atômico, e os átomos ao transitar de um a outro desses níveis da matéria, mudam a forma, tanto mais ao reagirem uns com os outros para resultar noutros elementos. Esses níveis cabem todos no corpo físico humano, conquanto as ciências ocultas sabem que há dois veículos de matéria que compõem a expressão de uma unidade física qualquer. No homem são chamados o corpo denso e o corpo etérico.

  Os céticos e pseudo que escrevem sobre assuntos científicos têm achado graça e debochado muito dessas explicações dos esotéricos, porque estando aqueles contestadores uniformemente seduzidos pelos compêndios acadêmicos, somente reconhecem a matéria em três estados: o físico, o líquido e o gasoso, talvez ainda o pastoso. No entanto, fingem ignorar que há grupos de cientistas que percorrem outras escalas das pesquisas, mesmo sem infiltrar-se nos domínios da física quântica, que vão descobrindo outras propriedades mais avançadas da matéria em estado de energia, e apresentam suas teses. Embora esses investigadores mais sensíveis representem a ciência material, são ignorados em suas conclusões, como são ignoradas as proposições sobre matéria, energia e força, e outras mais, apresentadas pela milenar sabedoria esotérica, que muito antes das conclusões científicas já eram conhecidas.

  Ao aceitarmos que o homem possui outro veículo chamado de corpo etérico, formado basicamente dos quatro éteres que emanam do mundo etérico permeante ao planeta Terra, precisamos ir mais além e entender que há dois outros corpos em níveis vibratórios acima do corpo etérico, chamados corpo astral e corpo mental. Esses três corpos, juntos com o corpo físico, formam o quadrado que simboliza a personalidade terrena. Nessa anatomia, quanto aos aspectos fisiológicos da personalidade, o esotérico diferencia seus conceitos da psicologia em vista de a psicologia sugerir que todas as alterações no comportamento humano sediam-se no cérebro, embora destaque a mente como um elemento quase indissociado do cérebro.

  É perfeitamente detectável a qualquer pessoa a existência de um mundo atômico invisível em nossas vidas, uma vez que diariamente temos oscilações em nossos humores e pensamentos que nos remetem de um estado de ânimo para outro. E todas as oscilações que sentimos no emocional e as que se passam em nossos pensamentos relativas aos padrões de ideias, estão impregnadas das energias absorvidas pelas células de nossos corpos superiores onde o mundo atômico é indissociado. Para o esotérico isso é mais do que uma certeza, é a realidade insofismável, mesmo porque algumas das causas das oscilações transitam por condutos de sua sensibilidade mediúnica, intuitiva ou desfilam diante da vidência.

  As energias absorvidas pelos habitantes da Terra são diversas, provindas de várias direções ou fontes. Mas todas as energias provêm, direta ou indiretamente, do Sol de nosso sistema solar, do cosmos onde se situa a Via Láctea, ou de mais distante ainda. Essas energias ao chegar a nós em fluxos naturais, se difundem pelas células de nossos corpos superiores, após penetrar pelos seus núcleos normalmente representados por um átomo galvanizante de toda a célula, transferindo-se de um nível a outro, e finalmente atingindo os nossos corpos físicos. Em seus caminhos, os fluxos vão deixando rastros de energia que são absorvidos pelos sistemas de nossos corpos superiores. O Sol ao energizar os átomos livres e flutuantes que permanecem na atmosfera da Terra, também propicia a que se formem conjuntos de sete átomos que são tanto absorvidos pela respiração como pelo sistema de chacras de nossos corpos etéricos.

  Esse último processo de absorção de energias incorre numa ação mais física propriamente, vindo afetar de modo direto nossas estruturas orgânicas, por se tratar de energias adaptadas a atmosfera do planeta. Há, identicamente, a absorção específica de um tipo de energia através da pele, provinda das refrações dos raios solares, após os raios terem penetrado o solo planetário, e após a energia ter sido requalificada por inteligências do mundo etérico, os Devas que ali trabalham em permanente vigília para o bem da humanidade e dos demais reinos.

  De todas as maneiras, os átomos são sempre os principais atores de tudo quanto nos rodeia no cenário da natureza, e no que somos constituídos em nossas organizações de matéria. Nada é perdido após a dissolução da matéria em todos os reinos, há sempre um mesmo número de átomos providenciado pelo Logos ou Deus Criador, para uso, aplicação e transformação nos processos de vida e evolução planetária. Esses átomos são indestrutíveis, e uma vez livres dos aprisionamentos nas organizações das diversas formas da matéria, ou após a morte de corpos físicos, retornam para seus reservatórios naturais.

  O mundo atômico tem para o esotérico significado e importância transcendente às teorias da funcionalidade unicamente material.

  Cada corpo da personalidade humana: o físico-denso, o físico-etérico, o emocional ou o mental, detém vidas atômicas fervilhantes que assumem papéis além do trabalho agregador dos tecidos da matéria. Os átomos - sabem os esotéricos - possuem inteligência mais sensível e participativa do que suspeita a ciência material. Na verdade, à visão esotérica, a inteligência dos átomos se manifesta segundo a ordem daquilo que eles compõem, seja uma pedra, árvore, animal ou pessoa. Nos animais e pessoas são participativos em associado das ações diversas, tanto malignas, benignas, construtivas ou destrutivas, pelo fato desses dois reinos incursionarem nos patamares do emocional e mental.

  Os animais, embora já despertem o raciocínio e façam uso dele das mais variadas maneiras, ainda estão subjugados quase que inteiramente aos fatores instintivos que os comandam. O homem, no entanto, por representar a categoria superior sobre a terra avança para as faixas do emocional mais refinado, do intelecto, e de um estado de consciência e arbítrio cada vez mais amplo, sem, entretanto, se ter ainda emancipado do instinto que nele sedia muitas de suas ações e reações. A personalidade humana só é completa com a funcionalidade de todos os seus corpos, embora em graus diversos de valores. Ao contrário, povos ou famílias étnicas sem esses traços, ou os tendo somente embrionários, não podem deter verdadeiramente o status de personalidades já formadas. Nesses casos, a atomicidade de seus corpos continua a responder ao automatismo das leis da evolução, aliado aos fortes instintos atávicos de seus grupamentos de vidas naturais que neles continuam a ecoar fortemente.

  O mal e o bem estão presentes e incorporados nas energias atômicas. Há tanta malignidade nos átomos quanto há disposição para as boas realizações. De tal forma nossas vidas estão fusionadas aos átomos, que com eles se formam entidades coletivas que atuam diretamente sobre as emoções e pensamentos e os dirigem segundo suas intenções.

  O mal na Terra remonta às civilizações primitivas, calculadas em ter existido há milhões de anos. A civilização lemuriana surgiria a uns dezoito milhões de anos como a primeira raça humana sobre a Terra sob o planejamento que o Logos, ou Deus Criador organizou e mandou seus Ministros nele trabalhar. O planejamento terreno estabelece o surgimento e pleno desenvolvimento de sete grandes raças raízes, até que se emancipem do ciclo de encarnações. Entretanto, o planeta Terra já teria sido palco de outras civilizações que aqui teriam antes vivido e por razões as mais diversas foram extintas ou deixaram o planeta.

  Mesmo durante o período lemuriano e no atlante, o mal avançou de diversas formas, agregando um tipo de energia corrosiva e dilacerante às vidas animal e humana e à atmosfera. Na realidade, o mal tem origem cósmica, viaja pelo éter, atravessa barreiras dimensionais e se ancora em planetas onde as organizações malignas desejam ali materializar suas intenções. As humanidades em formação, não tendo ainda suficiente maturidade para entender e rechaçar as diversas e enganosas formas do mal caem em suas redes e os malignos renovam sempre seus ciclos destrutivos. É verdadeiramente impossível precisar há quantos milhões de anos as inteligências malignas viajam organizadamente pelos espaços na tentativa obstinada de sempre buscar o domínio da matéria através dos seres viventes.

  Essas forças opositoras se tornam cada vez mais poderosas na medida em que não encontram resistência na vida espiritualizada. Em todos os tempos usam com mestria a inteligência humana para alcançar seus objetivos, dominando homens de todas as categorias sociais nas diversas áreas de atividades. Nem mesmo religiosos, ou homens do conhecimento esotérico escapam de suas malhas se assim se permitirem com suas invigilâncias, e muitos perdem seus livres-arbítrios quando consciente ou inconscientemente com eles se associam tornando suas vidas atômicas veículos dos malignos.

  O mundo atômico é muito mais dinâmico e pulsante nos corpos espirituais. Há uma herança em nosso íntimo de um passado distante. Todo o bem que vivemos intimamente bem como os males, as doenças, e muitas das limitações humanas são decorrentes de causas que envolvem as vidas atômicas. Quando o homem aceitou as sugestões dos malignos que aportaram na Terra veio quebrando as cadeias que os átomos saudáveis formavam em seus corpos, dando ensejo a que pelos milênios vindouros uma contaminação se estendesse por toda a sua alma.

  As energias que atravessam as camadas atmosféricas do globo planetário vitalizam os átomos e assim eles podem sempre agir dinamicamente em seus processos naturais de vida e transformações da matéria. Os povos de Atlântida, muito embora tivessem tido uma longa vida de avanços e apogeus em suas civilizações como, por exemplo, períodos de 100.000 anos de paz e aprendizados, tiveram também decadências. Apesar das guerras que povos mais gloriosos eram obrigados a empreender, suas constituições físicas e espirituais, até certo período, não haviam ainda se contaminado com as formas da magia negra que o mal traria posteriormente para a Terra. Foi somente após essa contaminação que a Atlântida passou a revelar sua face negra começando a surgir as batalhas entre o bem e o mal em proporções continentais.

  Por milênios as forças do mal se reforçaram e granjearam adeptos que fundaram organizações unicamente para as práticas da magia negra. Horrorosos rituais com sacrifícios humanos e de animais se tornaram comuns em muitos grupamentos étnicos. Os representantes da face negra vindos de fora do planeta trabalharam intensamente o magnetismo que o usavam como hipnose para dominar as pessoas e as tornar suas vítimas e servidoras. Quando o mal triunfava e os principais e estratégicos postos dos governos atlantes estavam sob o controle dos magos negros, a Hierarquia Planetária houve de provocar a inversão dessas forças negras e o afundamento de muitas extensões de terra e grandes ilhas onde habitavam as etnias corrompidas. Isso foi feito inicialmente num só e grande golpe, mas ao longo dos anos, como não cessassem ainda as práticas malignas, novas extensões de terra continuaram a sofrer destruições parciais ou totais.

  As resenhas sobre as catástrofes do continente de Atlântida nos dão conta de que houve a cisão do enorme continente e partes dele afundaram de imediato; outras partes ficaram isoladas em muitas ilhas. Sabe-se também que continentes ou terras, obedecem geologicamente a uma morfologia adrede delineada, funcionando como uma balança de dois pratos. Ou seja, quando um segmento geológico é invertido para dentro do orbe, nalgum outro lugar reverte outra parte em contraposição. Assim deve ter acontecido com ilhas e terras que se elevariam acima do horizonte relativo, passando a constituir-se em novos solos e acidentes geográficos, em âmbitos planetários.

  Em 75.025 a.C., aconteceram novas explosões de gás, maremotos e terremotos que destruíram as ilhas de Ruta e Daitya. Nessa ocasião, o Egito novamente submergiu temporariamente repetindo o acontecido há 200.000 anos. Em 9.564 a.C. uma terceira inundação cobriu o mesmo Egito, porém dessa vez por pouco tempo. Temos, a propósito, um relato encontrado num dos livros Maia do Yucatán, segundo o qual há a seguinte descrição dos momentos finais à submersão de Poseidonis, a última significativa ilha remanescente da civilização atlante:

  "No ano 6 Kan, no 11º. Muluc do mês Zac, ocorreram terríveis terremotos, que continuaram ininterruptos até 13º. Chuen. O país de colinas de barro, a terra de Mu, foi sacrificado, duas vezes lançado ao ar e de repente desapareceu durante a noite. O chão continuou a ser sacudido por forças vulcânicas. Sob essa pressão a terra afundou e levantou diversas vezes em vários lugares. Finalmente, os movimentos estancaram na superfície e dez países tinham sido separados, encontrando-se aos pedaços. Incapazes de sustentar a força das convulsões, eles afundaram com os 64.000.000 de habitantes, 8.600 anos antes desse livro ser escrito."

  O que entendemos desse relato é que a ilha de Poseidonis representava o centro principal da civilização atlante naquele momento, mas havia outros países ou reinos, e ilhas menores habitados. Após as convulsões Poseidonis afundou, acontecendo o mesmo com os demais países.

  Muitos povos que habitavam espalhadamente esse grande continente, nos momentos dos cataclismos ficaram separados pelas águas em locais longínquos, ou em continentes como a África, que abrigaria muitas etnias da raça negra, ou nas Américas, onde a cultura indígena permaneceria até as invasões pelos europeus. Outras partes preservadas ou emergentes, mais tarde se agregariam política e geograficamente em cinco continentes. Essa separação permitiu que por milênios muitos povos desenvolvessem suas culturas isoladamente dos demais continentes, e mantivessem muitas tradições dos tempos de Atlântida. No entanto, houve grupamentos e etnias que desde o início tinham sido especialmente preservados das hecatombes, e antes das destruições foram conduzidos a salvo para distantes regiões. Nesses locais, por milênios, desenvolveriam civilizações esplêndidas sem nenhum contato com qualquer outro povo, desaparecendo após cumprir seus ciclos de manifestações sem que delas o mundo tivesse tido notícias.

  O mal, entretanto, uma vez disseminado na Atlântida, sempre retornaria naqueles que dele se haviam contaminado, através de suas centenas de reencarnações. É sabido pelos esotéricos que tudo o que realizamos na Terra ou deixamos de realizar, permanece registrado na memória dos átomos de nossos veículos astral e mental, ou em nosso corpo causal sob especiais relações de sucessos ou de lacunas. Desse modo, permaneceu na humanidade a contaminação da energia deletéria e desagregante que se impregnara em seus átomos, por conta das muitas ações da magia negra. O que passou a existir na Atlântida, pouco antes de sua destruição, foi a expansão a níveis praticamente continentais de um grande elemental artificialmente construído pelos magos negros, que era uma espécie de campo de energia negativa, produto dos muitos sacrifícios, das práticas malévolas e rituais satânicos.

  É também sabido pelos esotéricos que as ações empreendidas por uma coletividade em direção a um objetivo em comum, constroem um campo de energia ou força onde cada unidade dá e recebe, ficando, portanto, associados e implicados naquelas realizações. É, basicamente, o mesmo princípio da construção das chamadas egrégoras. Os ocultistas repetem sempre a máxima de Hermes Trimegisto: “como é em cima é embaixo, como é embaixo é em cima”. E Jesus já dizia em suas pregações que “aquilo que ligamos na Terra ligamos no céu, e o que desligamos no céu desligamos na Terra”.

  Assim, a hierarquia de nosso planeta ao provocar a destruição do continente de Atlântida, primeiro reverteu a energia do gigantesco elemental construído de matéria “etéreo-astral” a cada um que dela participava, nas medidas de suas entregas, o que deve ter causado, imaginamos, implosões íntimas e sofrimentos atrozes. Essa energia permaneceria entranhada nas colônias atômicas malignas dos corpos astrais e mentais de seus coparticipes, não podendo ser descartada sem mais nem menos, senão ao cabo de muitos milênios por meio de doenças expiatórias e drenantes, a exemplo de cânceres e outros males. Além disso, a energia condicionada nos átomos contaminados pressionaria a memória subconsciente de cada ego, buscando condições externas idênticas as do passado para de novo se manifestar. Assim, a magia negra em todos os tempos pós-Atlântida conseguiu “acordar” muitos dos antigos adeptos e seguidores reencarnados, reorganizando cultos ou fraternidades em todo o mundo. Desse modo, as muitas reencarnações dos povos definiriam um tipo cármico para cada indivíduo, famílias, grupamentos étnicos, raças ou nações.

  Mesmo depois da fragmentação de Atlântida, os povos que se formaram posteriormente, foram constituídos daquelas mesmas almas que habitaram o continente. Houve tanto populações com misturas e caldeamentos de vários grupamentos étnicos, como civilizações gloriosas de etnias mais apuradas pelos mentores das raças, que desenvolveram culturas mais avançadas impulsionando valores humanos.

No entanto, todos os povos e civilizações sempre se viram às voltas com a contaminação das forças negras que jamais deixaram de assolar os seres humanos. A magia negra sobreviveu pelos milênios, estimulada pelo mal que continuou a aportar em nosso planeta. Sempre que os desregramentos morais e as práticas desenfreadas da sexualidade se espalharam nos impérios faustuosos, viriam demarcar o início do fim. Sempre que isso aconteceu, os impérios que já se autodestruíam moralmente tiveram seus territórios invadidos por povos conquistadores sedentos de sangue e vinganças, ou sofreram seguidas destruições por fenômenos naturais. E em todos, o domínio do mal e as práticas da magia negra estiveram presentes como componentes decisivos para a inversão dos valores.

  A grande maioria dos seres humanos trouxe heranças cármicas da Atlântida. Os átomos que formam os tecidos dos corpos espirituais estiveram contaminados com a energia destrutiva do elemental produzido pela magia negra largamente praticada, o que vem demandando muitos milênios para ser expurgada a custa de sofrimentos físicos e morais. Esse elemental, entretanto, veio sendo recriado regularmente pelas novas e constantes práticas da magia negra, onde os sacrifícios humanos e de animais, os rituais devassos e satânicos, os crimes, as guerras e tragédias fazem exsudar as energias inferiores a fim de reforças suas egrégoras repugnantes. Os adeptos do lado negativo trabalham constantemente toda a sorte de iniquidades, violência e crimes pelo mundo, tornando-as poderosas ferramentas aprisionantes das almas, assim conseguindo acumular mais energia inferior de que necessitam. Dessa maneira, a energia destrutiva veio novamente rearticular os mesmos átomos que a cada reencarnação novamente se reagrupam nos corpos sutis daqueles que aderem às antigas e demoníacas práticas.

  Os átomos residentes em nossos corpos densos e espirituais são inteligentes e desenvolveram uma linguagem de comunicação entre suas coletividades em seus campos de ação. Há uma verdadeira hierarquia de átomos nos corpos humanos tanto do bem quanto do mal. Não é somente pelo fato de pessoas serem religiosas ou adeptas de escolas do ocultismo que estarão livres e libertas das ações das forças destrutivas dos átomos malignos. Esses átomos contaminados há milênios, residindo nos interstícios das moléculas que lhes servem de quartel, distribuem-se por todo o organismo espiritual. E mesmo aqueles átomos que não são comandados pela energia destrutiva dos evos atlantes, se reforçam com outras energias dissonantes, produtos das más ações e maus pensamentos do ego humano. Não é sem razão que todas as religiões oficiais e renomadas organizações esotéricas, pautam suas instruções com normas de procedimentos a fim de não municiar ainda mais aos átomos destrutivos com energias inferiores.

 Essas normas básicas, e outras sugeridas conforme o candidato a uma nova vida se disponha a avançar, se postas em verdadeira prática virão aos poucos alterar e inibir o vigor e o fluxo das forças atômicas atreladoras de sensações de teor vibratório inferior, e que empurram o ser humano para baixo criando o seu inferno astral.

  As pessoas de fortes paixões desregradas estão dominadas por categorias de átomos aprisionantes, que possuem áreas específicas de ação onde há átomos líderes de grupamentos de células. A energia corrente em seus corpos astrais constituem certas formações que se configuram em réplicas mal feitas de seus corpos físicos, que se externam e se locomovem em derredor como algo independente. Essas formas autocriadas detém átomos tão iguais quanto os que as pessoas trazem em suas contexturas espirituais, pois seu magnetismo atrai dos ambientes saturados e de pessoas de iguais vibrações, átomos semelhantes. Ou os átomos transitam das formas criadas artificialmente para os corpos espirituais das pessoas nessas condições, por conduto das auras contaminadas.

  Rituais de magia negra com imolações animais e orgias sexuais produzem novas formas elementais de grupamentos de átomos destrutivos, que são lançados sobre as auras de vítimas encomendadas, levando-as a baixar seus padrões vibratórios e assim permitir que outros átomos inferiores ingressem nos sistemas de seus corpos e permitam a sintonia mais frequente com seres malignos que se aproximam. Os átomos destrutivos recém-chegados procuram de todas as formas dominar as emoções e os pensamentos das vítimas, estimulando aos atos e hábitos diversos e perniciosos, a vícios de alcoolismo e drogas e a paixões incontroladas, produzindo com isso doenças ou infernizando suas vidas familiares e profissionais. Os átomos malignos que já existiam nos corpos espirituais contaminados se veem reforçados pela ação visitante, e aumentados em suas colônias passam também a trabalhar com maior desenvoltura, justamente para dominar de vez os sistemas orgânicos e comandar as vontades dos egos.

  Religiosos, esotéricos, umbandistas, se praticantes convictos e atentos, detêm recursos imediatos e práticos para combater as invasões obsessoras que se aproximam perniciosamente, afastando as ameaças.

  Entretanto, há doenças que emergem nos seres humanos independentemente de qualquer outra ação externa atual, pois são o resultado antigo das energias corrosivas dos átomos, mantidas prisioneiras em suas almas, que precisam ser drenadas. Eis porque há doenças cármicas jamais curadas, porém somente aliviadas em seus males por uma vida de auxílio ao próximo. Outras há que podem ser curadas. Nesse particular, o câncer cujas causas orgânicas se revelam como um desequilíbrio dos elétrons nos interstícios de moléculas dos tecidos dos corpos espirituais, pode do mesmo modo ser curado ou combatido com sucesso pela espiritualização. As novas energias com que o espiritualista convive em seus trabalhos espirituais desarticulam as colônias dos átomos infectantes e recuperam a saúde de células cancerígenas.

  Se a medicina oficial já consegue avanços sobre a cura do câncer por medicamentos mais fortes e inibidores, as causas podem ainda não terem sido atingidas e o mesmo câncer vir retornar em vida futura para o necessário dreno dos corpos mentais, astrais e etéricos dos afetados. No entanto, há casos em que o dreno das energias corrosivas já estaria se esgotando do carma individual, permitindo a cura total ou parcial através da medicina oficial. E como o momento do planeta Terra é de intenção purgação da humanidade, multiplicam-se os casos de curas ou de continuidade do processo cármico. Os destinos humanos estão cada vez mais nas mãos dirigentes das hierarquias espirituais que tanto regem os movimentos espiritualistas e esotéricos, como à própria ciência material, muito embora os homens de ciência, em sua maioria, não aceitem outras causas fora de seus paradigmas habituais.

  Essa última menção, com certeza virá provocar intensas cólicas nos céticos e fanáticos pelas metodologias unicamente físicas.

  Há, enfim, inúmeros casos envolvendo carmas que não dariam para enumerar ou exemplificar, mas em todos eles os átomos são os veículos da materialização do mal, segundo a vontade e liberdade do indivíduo ao realizar os vínculos com as situações comandadas por energias destrutivas.
                                                     
                                                                    Por Rayom Ra

                                                            [Texto revisto e ampliado]

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