segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

O Universo ao Verso e Reverso - (3)


  Apesar de o universo físico ser de imensa profundidade e alturas inimagináveis é tratado pelos estudiosos da física e ciência tradicionais como algo uniformemente contextual. Não que todos os estudiosos realmente creiam nisto, mas é o que estabelecem os postulados acadêmicos de que não podem e não devem oficialmente divergir.

  Ao falar-se em dimensões, os doutos mais exaltados reclamam provas, o mais possível comprováveis pelos métodos avaliativos tradicionais, e anulam os argumentos em contrário ao que a física vem administrando há décadas e séculos. Este posicionamento é estratégico e dissimulativo partindo de sua Casa de Ordens, pois é exatamente sobre dimensões do universo que os mestres da física estudam e desenvolvem teorias no sigilo do Grande Colisor de Hádrons. A partir do momento em que fazem colidir mútuas partículas atômicas e obtêm antimatérias e fótons já sabem, os experimentadores, que estas derivações não podem ser físicas planas nem tridimensionais, tanto quanto, entendemos, não seja assim o próprio átomo.

   A incoerência do grande corpo teológico da física começa exatamente pelas conceituações de matéria e energia, voltadas unicamente ao mundo fenomênico físico. Este credo científico se contradiz, mas não se desdiz publicamente; somente reinventa situações para tentar exemplificar o volátil e o extrafísico. A ciência de fato não sabe explicar a origem da energia; somente sabe que existe no universo e a admite preencher o espaço planetário e intra planetário, e por experimentos, num percentual mínimo, a dirige e controla a partir de inventos para as necessidades humanas.

  A matéria em sua imensa variedade terrena nada mais é que aglomerados de energia que se distinguem por qualidades e isto vai do reino mineral, ao vegetal, ao animal e ao humano. Entretanto, para que o cientificismo corrente conseguisse explicar como as qualidades se anexam aos aglomerados energia-matéria, haveria de admitir outras condições superiores inerentes a muitas leis cósmicas que os homens cerebrais não desejam perfilar e nem acionar, por entenderem se tratar de filosofia. Principalmente, em relação aos seres vivos, cujas complexidades demandam muito mais que simples estudos de suas máquinas biológicas, e especificamente em relação ao fator humano, cuja existência na Terra vem de uma só causa originante. Essa causa originante está indissociada de grande número de variantes da incondicionada senciência cósmica, justaposta a formatos e qualidades emocionais, mentais e espirituais que somente o ser humano possui. E isto não interessa aos físicos.

  Porém, se mantendo numa única direção, os homens de ciência material se desmentem a todo o momento. Bastaria aos estudiosos mais atentos serem honestos com suas próprias observações para, enfim, perceberem a fragilidade de algumas leis da física tradicional. Há leis que funcionam no espaço físico, mas somente explicam suas causalidades num plano terreno através de paradigmas criados objetivamente e tipificações fenomenológicas.

  A questão do átomo e suas partículas constitutivas serem do domínio da física material é inteiramente discutível. Embora um elétron possua massa considerada irrelevante, contrariamente a um próton e nêutron de maiores massas, isto não significa classificar um átomo como um sistema unicamente físico, pois tudo neste sistema microscópico vibra energia que não é uma condição criada pela matéria. Se um elétron pula de um padrão frequencial para outro mais baixo, deixando somente indícios de sua passagem e produz um fóton, que é uma onda eletromagnética ou luz unicamente mesurável por prováveis equações, tanto o elétron quanto o fóton não conseguem ser de forma alguma uma peça física.

  Isto seria também irrelevante e admitiríamos existir nomenclaturas sobre os efeitos e prolixidade da matéria e da antimatéria em função da necessidade de organizar o raciocínio e formatar deduções do intelecto, caso a física tradicional também admitisse como realidade a existência de um mundo multidimensional de variados padrões frequênciais, e não somente conjeturais, se tanto, que poderiam diluir muitos enigmas jogados para debaixo do tapete. Então, o ser humano deixaria de ser um espécime biologicamente mais evoluído do que os quadrúpedes ou ancestrais bípedes hominídeos, para assumir, definitivamente, o topo da escala evolutiva como um ente criado, sem nunca se ter originado do animal, segundo a infeliz teoria darwinista da evolução.

  Estando, porém, num beco sem saída por suas próprias experimentações chegou a física na antimatéria. Conjetura-se que o universo antes do Big-Bang dos cientistas poderia se ter constituído de matéria e antimatéria. Entretanto, se ambas se chocassem despareceriam, pois desse modo ambas se aniquilam. Então, se convencionou admitir que após o Big-Bang matéria e antimatéria chocaram-se, mas um percentual pequeno da matéria não se anulou e continuou a existir e evoluir dominando sobre a antimatéria que vinha crescendo mais atrás.

  Pura teoria sem consistência, pois tanto no cosmos quanto em nosso planeta a relação exata dos opostos é imprescindível para produzir o equilíbrio perfeito.

  É muito mais sensato admitir-se que no início houve a antimatéria a criar e preencher o cosmos invisível, e hiper, ultra milionésimos de segundos após, a matéria viria gestar-se em contra posição a antimatéria. Então, da própria antimatéria a sua contraparte – a matéria – estaria constituída, partindo para adquirir outras condições fenomênicas sob leis exteriores correlatas às leis interiores da antimatéria, a fim de desenvolver padrões energéticos frequênciais os mais diversos, em virtude de a velocidade da luz necessitar de mais tempo para suas condensações em energia-matéria, e para que seus coeficientes de difusões moleculares concluíssem.

  Em outras palavras, a matéria é luz condensada ou plasmada no espaço-tempo conforme entendemos esse cosmos; é energia qualificada em inúmeras possibilidades.

  Todavia, nada nasce do nada. Mesmo o espaço exterior já existiria antes de o Big-Bang, eclodir para fora, segundo os cientistas. Então, a antimatéria era o “nada”, mas sendo antimatéria era o que a matéria necessitava para ser criada. E se havia antimatéria antes da explosão, havia também um espaço onde ela se situava, e ainda, um terceiro espaço, o de fora, para onde a matéria ainda inexistente se destinaria. E quem teria colocado lá, antes de tudo, estes três elementos? Este é um raciocínio inquiritório concreto da mente intelectual.

  Mas, na verdade, havia somente uma dimensão, se assim podemos nos referir em dois estados frequênciais distintos, cada um, na realidade, com bilhões de frequências por segundo, pois tanto a antimatéria quanto a matéria distinguem-se entre si somente por suas frequências vibratórias. Se assim é, anulam-se completamente não a ambas quando se chocam, mas anulam também à teoria de que são unicamente simétricas opostas. Na verdade são e ao mesmo tempo não são, pois a gama vibratória da antimatéria é mais ampla do que da matéria; nela sua luz é mais frequencial acima e abaixo, ao passo que a matéria obedece a um status quo predeterminado, regido por leis cósmicas centradas e, em muitas circunstâncias, mecânicas. Então, podemos considerar que um quantum de antimatéria pode sobrar em relação a um quantum de matéria, exatamente ao contrário do que exemplifica uma especulação da física tradicional ao considerar a matéria o carro-chefe e a antimatéria a coadjuvante, após o Big-Bang.

  E que mais seria a antimatéria? É a luz ou a alma de um universo que a ciência começa a conhecer unicamente como matéria manifestada. Assim já conheciam os antigos ao se referirem a anima mundi em toda a sua macro expansão em cada universo.

  A física tradicional exime-se de conjeturar oficialmente a respeito de vários Big-Bangs por todo o Grande Universo. Sabem místicos e ocultistas que há um só universo absoluto, porém dentro dele há inúmeros universos menores e subuniversos que estão sempre nascendo e chegando a um término. São análogos com as miríades de vidas que conhecemos em nosso planeta em seus ciclos do nascer, crescer, maturar, decrescer e morrer, para depois renascer.

  A diferença fundamental entre a sabedoria mística ocultista e as teorias gessadas dos homens de ciência material prende-se ao fato de que o Big-Bang real não é nunca ocasional e fortuito: obedece a uma Lei Maior que produz uma necessidade de manifestação. Há um Criador total e absoluto. De dentro Dele emanam Consciências que se ocupam em criar novos universos, galáxias e sistema solares, expandindo sempre a vida sob leis perfeitas criadas por Ele.

                                                                            Segue Parte 4

                                                                                Rayom Ra

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